• Início
  • Quem somos
  • Missão
  • Contato

Planer

  • 1º Prêmio NASCECME
    • SOBRE O PRÊMIO
  • NasceCME Magazine
  • Notícias
    • Fórum / Entrevista
    • Artigos
    • Vídeos
    • Legislação
    • Literatura
    • Painel da Enfermagem
    • Coluna Especialista
  • TV NASCECME
  • Cursos e Eventos
  • VER MAIS
    • Downloads
    • FAQ
    • Perguntas frequentes
Home Em tempos difíceis todos precisam colaborar. O NASCECME publica algumas dicas e informações sobre consumo de água e o aproveitamento da água de chuva.

Em tempos difíceis todos precisam colaborar. O NASCECME publica algumas dicas e informações sobre consumo de água e o aproveitamento da água de chuva.

A ABNT em 2007  constituiu uma Comissão de Estudo Especial Temporária de Aproveitamento de Água de Chuva, esta comissão elaborou a NBR 15527: 2007 Água de chuva: Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis -Requisitos. Consulte esta norma,pois  há padrões de qualidade de água de chuva para usos restritivos não potáveis que precisam ser atendidos para sua segurança.
Chuva Sustentável – Aproveite a água da chuva de forma responsável

 

Andrea T. L. Franceschini

Aproveite a água da chuva de forma responsável.
Nesses últimos anos, muito se falou em água, esse recurso natural essencial em nossas vidas. Atitudes de conservação começaram a ser difundidas e aceitas pela população.

Usar água de chuva é uma ótima atitude, pois se economiza aproximadamente 30% da água pública tratada, além de ajudar no controle de cheias e inundações nas cidades.

Hoje a moda é ser sustentável. Nunca os 3 “Rs” foram tão utilizados como agora, porém, será que estamos devidamente capacitados a reduzir, reutilizar e reciclar?

O uso racional foi amplamente divulgado pelos meios de comunicação, incentivando a sociedade a praticar atitudes, como: fechar as torneiras enquanto escovam os dentes, diminuir o tempo de banho, não lavar as calçadas com esguicho, entre outras.

Uma atitude que começa a ser tomada é o uso de fontes alternativas de água, como as águas pluviais. Este uso é comum em países como a Alemanha, Japão e Austrália, sendo que alguns possuem normas específicas para o aproveitamento desse recurso.

No Brasil, essa prática inicialmente foi difundida na região semi-árida nordestina, sendo o Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semi-Árido: Um Milhão de Cisternas Rurais – P1MC, iniciado em 2004, o mais conhecido.

Em 2006, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT criou uma Comissão de Estudo Especial Temporária de Aproveitamento de Água de Chuva para a elaboração da norma técnica no campo do aproveitamento dessa água em áreas urbanas para fins não potáveis. A norma teve sua primeira edição em 24 de setembro de 2007, tornando-se válida um mês depois. Através dela, foram obtidos os requisitos necessários para a realização do aproveitamento de água de chuva, que, após passar por tratamento adequado, pode ser utilizada para descargas em bacias sanitárias, irrigação de jardins, lavagem de veículos e pisos, entre outras.

Apesar de existir desde 2007, essa norma não é conhecida por um grande número de profissionais da construção civil e muito menos pela população em geral. Com isso, muitas edificações estão sendo construídas com sistemas de aproveitamento que não possuem um projeto adequado, pondo em risco seus usuários.

Alguns profissionais acreditam que a simples instalação de sistemas comerciais de aproveitamento de águas pluviais seja a solução mais adequada a se tomar, esquecendo que esses sistemas são apenas uma parte do todo.

Digamos que sua edificação possua um sistema comercial de aproveitamento de água de chuva instalado, e ela se localiza em local onde há a presença de pombos que permanecem em seu telhado e defecam em grande quantidade. Essas fezes podem conter diversos microorganismos que contaminarão a água coletada. Esses microorganismos possuem tamanhos em torno de 0,002 mm e passam facilmente pelas telas dos filtros dos sistemas comerciais de aproveitamento, ficando assim armazenados no reservatório.

Se esses microorganismos forem patógenos e não forem eliminados por algum tipo de desinfecção, poderão entrar em contato com as mãos do usuário, que , levadas à boca, poderá contamina-lo, tornando-o enfermo. Podem dizer, então: “É simples, basta usar cloro para desinfetar a água!”. Realmente, o cloro é um ótimo agente desinfetante, porém, se a água possuir certos tipos de microorganismos como o Cryptosporidium parvum, não haverá a eliminação dos mesmos, pois são resistentes ao cloro.

Logo se percebe que a água de chuva pode ser utilizada desde que haja o monitoramento do sistema, o controle da qualidade da água e a verificação da necessidade de seu tratamento.

Uso racional da água: fechar as torneiras enquanto escovar os dentes, diminuir o tempo de banho, não lavar o carro ou as calçadas com esguicho, entre outras.

Através de um projeto elaborado por um profissional habilitado (engenheiro ou arquiteto), essa água pode ser aproveitada de forma eficaz e segura, trazendo benefícios ao usuário e ao meio ambiente.

Ao aproveitar a água de chuva, evitamos que haja o desperdício de água potável em atividades que não necessitam de água com tal grau de pureza. É uma ótima atitude, pois se economiza aproximadamente 30% da água pública tratada, além de ajudar no controle de cheias e inundações nas cidades, tão frequentes em tempos de aquecimento global.

Aproveite a água de chuva, mas de forma responsável!

fev 9, 2015Ana Miranda
Órteses e prótesesAproveitamento de água de chuva de cobertura em área urbana para fins não potáveis

Comentários

4ª Edição NasceCME Magazine
1º Prêmio NASCECME

Novidades

Notícias
Bicentenário de Louis Pasteur e o legado para a Ciência da Esterilização – Obtenha seu certificado!
13 de Maio – Vitória do Movimento abolicionista
Highlights – Bicentenário de Louis Pasteur e o legado para a Ciência da Esterilização
O site da Academia NasceCME está no ar!
12 de Maio – Dia Internacional do Enfermeiro(a)
Ana Miranda
21092016-_70a0532  
Especialista em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazanese; Pós-Graduada em Enfermagem Médico Cirúrgica pela Unifesp; Autora do Guia “Limpeza sobre Materiais Cirúrgicos Complexos” e do livro “Teoria e Prática na Prevenção da Infecção do Sítio Cirúrgico”; Presidente Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine.
Publicidade

__________________________

_________________________


_________________________

_________________________
Fique Atualizado(a)

Receba informações sobre cursos, palestras e novidades em seu e-mail.






    Insira seu e-mail

    Sobre O NasceCME

    O NasceCME® é um Núcleo de Assessoria, Capacitação e Especialização voltado à Central de Material e Esterilização e outros áreas dentro do Hospital. Uma organização de caráter social e de interesse desse público especificamente. O portal é uma iniciativa pioneira de divulgação dos assuntos referentes à área na internet.

    Observação
    O conteúdo dos artigos divulgados é de responsabilidade exclusiva do(s) respectivo(s) autor(es)
    Pesquisar
    Portal NasceCME - Alguns direitos reservados.