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Evolução das CMEs: história, atualidades e perspectivas para a enfermagem

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Procuramos evidenciar neste artigo algumas questões sobre o nascimento das Centrais de Material e Esterilização – CME, o seu contexto atual e quais os futuros desafios a serem enfrentados pelos profissionais que atuam nesse setor, particularmente os enfermeiros.
Ao fazermos um retrospecto sobre o surgimento e o desenvolvimento das CME, direcionamos nosso olhar para sua relação direta com o advento da cirurgia e da necessidade de avanços técnicos e logísticos que atendessem à diversidade de materiais cirúrgicos e hospitalares em geral. Nesse contexto, os enfermeiros que lá atuam têm fundamental participação, por serem os responsáveis técnicos por aquele setor e por serem os profissionais que, devido a sua formação acadêmica, gerenciam a qualidade da assistência. À medida que houve a necessidade de se incorporar novos materiais e novas técnicas para tratá-los, exigiu-se dos profissionais o desenvolvimento de habilidades no que diz respeito à redução de custos sem, contudo, comprometer a assistência. Para tanto, houve a necessidade de estabelecer novos modos de trabalho que se adequassem aos avanços tecnológicos na área.
Desta forma, vislumbramos no futuro das CME a crescente demanda por novos saberes e fazeres, dinâmicas mais adequadas à realidade das instituições de saúde, a fim de que estes setores não fiquem obsoletos e possam atender de maneira satisfatória à demanda de serviços e à essência do próprio trabalho. O entendimento de que a formação dos profissionais deve perpassar uma compreensão
ampliada do processo de cuidar que possa contribuir e muito para a renovação da dinâmica administrativa dos serviços de Enfermagem, promovendo a valorização do conhecimento específico do enfermeiro numa CME e deste setor como um todo para a qualidade na assistência prestada deve ser difundido. Portanto, procuramos desenvolver um estudo reflexivo, com enfoque delineado através de alguns aspectos históricos acerca do surgimento das Centrais de Material e Esterilização no Brasil, da sua importância na atenção à saúde e das transformações que vêm apontando as futuras práticas de reprocessamento de materiais médico-hospitalares, nas quais os
enfermeiros estão inseridos.

ASPECTOS HISTÓRICOS DO SURGIMENTO DAS CENTRAIS DE MATERIAL E
ESTERILIZAÇÃO

A história da criação e do desenvolvimento da CME está diretamente ligada ao desenvolvimento das técnicas cirúrgicas ao longo dos tempos. Inicialmente, as intervenções cirúrgicas não despertavam interesse dos praticantes da Medicina, devido à divisão hierárquica que havia entre o saber e o fazer. Os pioneiros na realização de procedimentos cirúrgicos, considerados de categoria inferior, eram os “cirurgiões barbeiros” e os curandeiros.Com e eclosão de grandes guerras, porém, esse tema vai tomando um novo enfoque, já que os médicos viam-se nos campos de batalha diante de um crescente número de soldados  que necessitavam de amputações de membros e até mesmo de contenção de hemorragias para garantir sua sobrevida. Diante disso, a cirurgia começava a ser uma real demanda na evolução da Medicina, e os profissionais viam-se forçados a criar novas técnicas cirúrgicas que lhes permitissem acessar as diversas estruturas do corpo humano e, para que isto fosse possível, era preciso criar instrumentais que viabilizassem a execução dos procedimentos.
Desta forma, foram criados diversos tipos de instrumentais que atendiam às mais diversas técnicas cirúrgicas sem, contudo, receberem um tratamento adequado quanto a sua limpeza e conservação, já que na época a tecnologia era escassa. Além disso, o mais importante para os cirurgiões era evitar que aqueles instrumentais pudessem servir de fonte de contaminação para os pacientes, já que os estudos de Pasteur e Kock, na época, demonstraram que os microrganismos eram responsáveis pela transmissão de doenças aos seres humanos . A descoberta de microrganismos patogênicos fez com que surgisse a necessidade de adoção de certas medidas preventivas, tais como: a assepsia nos procedimentos cirúrgicos, a lavagem das mãos,a separação dos pacientes feridos e infectados dos demais e o cuidado com as roupas e os artigos de uso direto nos pacientes, realizadas por Florence Nightingale durante a Guerra da Criméia, em 1862.

 

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