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Home Processamento de comadres e papagaios é um risco para a CME?

Processamento de comadres e papagaios é um risco para a CME?

Autores
MARIA EDUTANIA SKROSKI CASTRO 1, MARIA CRISTINA PAGANINI 1,1

 

Instituição
1 HC-UFPR – HOSPITAL DE CLINICAS UFPR (RUA GENERAL CARNEIRO, 181, CURITIBA PR)

Resumo

Introdução
O surgimento, disseminação e dificuldade para o controle de bactérias multirresistentes, principalmente enterobactérias, aliados à precariedade de condições/infraestrutura para o adequado e seguro processamento de comadres e papagaios, levou muitos profissionais de controle de infecção hospitalar a recomendarem o processamento destes utensílios nas Centrais de Materiais e Esterilização (CMEs)

Objetivo
Trazer à tônica a reflexão e discussão da prática do processamento de comadres e papagaios em CME; contribuir para a segurança do processamento na CME e apresentar os resultados de uma breve enquete sobre o processamento de comadres e papagaios em alguns hospitais do Brasil.

Método
Foi elaborado um questionário com questões simples, objetivas e abertas sobre como é o processamento de comadres e papagaios em hospitais de grande e médio porte, públicos e privados, com a finalidade de identificar os seguintes pontos: local de processamento, método de limpeza, se manual ou automatizado; se a desinfecção é química ou térmica e se automatizado, qual o parecer sobre o uso desta tecnologia. Foi enviado por email a enfermeiros de CCIH e CME de14 hospitais, sendo 6 no Sudeste, 4 no Nordeste e 4 no Sul. Destes, 50% responderam. Os dados foram tabulados e analisados de acordo com a segurança no processo e riscos à CME

Resultado
Quanto ao local de realização, 14% processam na CME, 57% nas unidades de assistência e 29% realizam a limpeza na unidade e a desinfecção na CME. Com relação ao método, 80% do processo é manual e em 14% é automatizado. A desinfecção química corresponde a 57% destes hospitais e 29% utilizam a desinfecção térmica. Quanto ao uso de máquinas, apenas 14% dos hospitais a possuem e relatam plena satisfação quanto à agilidade, segurança e praticidade.

Conclusão
Partindo da premissa que a limpeza, desinfecção e esterilização efetuam redução da população microbiana e que os resultados são probabilidades estatísticas que dependem do controle de todas as variáveis destes processos, pode-se afirmar que o bioburden ou quantidade de resíduos orgânicos e microrganismos presentes, interfere diretamente nestes resultados. Sabe-se que a contaminação de instrumentais cirúrgicos não chega a 103 log unidades formadoras de colônias de bactérias (UFC), enquanto que em 1 ml de fezes há cerca de 1010 log UFC. A limpeza tem a capacidade de reduzir 105 log, a desinfecção de 106 log e o princípio do nível de segurança da esterilização (SAL) é de 10-6 log, fica evidente que mesmo comadres e papagaios limpos ou pré-lavados possuem nível de contaminação muito superior ao de instrumentais sujos. Diante do exposto, os resultados dos questionários são preocupantes e alarmantes, o processamento de comadres e papagaios pode estar comprometendo a segurança no processamento de instrumentais cirúrgicos e/ou materiais de anestesia e assistência ventilatória. Além de poder estar aumentando o nível de contaminação ambiental e risco de disseminação de bactérias multirresistentes na CME. Constatar que 80% dos hospitais realizam limpeza manual de comadres e papagaios é preocupante, sob o aspecto do risco de transmissão de enterobactérias multirresistentes por falha no processamento destes utensílios. Os resultados servem de alerta para as correções que devam ser aplicadas, diante das falhas presentes no processo. Novos estudos devem ser realizados com amostra maior a fim de completar e evidenciar os resultados

Palavras-chaves: descontaminação, processo,

out 2, 2015Ana Miranda
3a edição do informativo PlanitradeO FDA adverte sobre infecções relacionadas à broncoscopia

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Ana Miranda
21092016-_70a0532  
Especialista em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazanese; Pós-Graduada em Enfermagem Médico Cirúrgica pela Unifesp; Autora do Guia “Limpeza sobre Materiais Cirúrgicos Complexos” e do livro “Teoria e Prática na Prevenção da Infecção do Sítio Cirúrgico”; Presidente Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine.
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