24/06/2014 – PRÉ-NATAL TEM CRESCIMENTO DE 46,8% NO GRANDE ABC

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Ministério da Saúde apresentou os impactos do programa na assistência à população em seminário com gestores da região do Grande ABC. Em menos de um ano, a iniciativa ampliou em 2.187 o número de médicos no estado de São Paulo, beneficiando 7,5 milhões de pessoas.

Em menos de um ano, o Programa Mais Médicos já impacta na assistência à população dos municípios do Grande ABC. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde nas cidades da região que participam do programa aponta significativo aumento no número de atendimentos a gestantes. Em janeiro de 2014, foram contabilizados 6.857 atendimentos de pré-natal na região, contra 4.672 no mesmo período do ano anterior, quando a população ainda não contava com o reforço dos profissionais do Mais Médicos.

Por meio do Programa, o estado de São Paulo ampliou em 2.187 o número de médicos atuando na atenção básica de 345 municípios. O Ministério da Saúde atendeu 100% da demanda por médicos apontada pelos municípios e superou a meta inicialmente estabelecida.  Atualmente, o Mais Médicos garante assistência médica nas unidades básicas de saúde para mais de 7,5 milhões de paulistas.

Os impactos do Programa na região foram apresentados pelo Ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta terça-feira (24), em São Bernardo do Campo, durante o Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros. O evento reuniu prefeitos e secretários de saúde dos municípios da região, que, juntos, contam com 145 médicos do programa. “Esses resultados comprovam que investir na atenção básica traz impactos expressivos do ponto de vista da qualidade do atendimento, da melhoria dos indicadores e, principalmente para a satisfação dos usuários do sistema público de saúde”, disse Chioro. “A partir do Mais Médicos também podemos perceber mudança significativa no jeito de cuidar, de acompanhar e de estabelecer condições de monitoramento, de vínculo e de responsabilidade da equipe médica com o usuário e do usuário com sua própria saúde”, completou o ministro.

Esse é um dos vários seminários que estão sendo realizados pelo governo federal em todo país para debater com gestores públicos os primeiros impactos do Mais Médicos na assistência da população que vive nas cidades beneficiadas pela iniciativa. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em mais de dois mil municípios que contam com pelo menos um médico do Programa serve de base para essa discussão. São dados dos sistemas de acompanhamento da atenção básica (Siab e eSUS), alimentados pelas secretarias de saúde de todo o país.

Durante o evento, o ministro da Saúde anunciou aumento de R$ 24 milhões no valor anual do Teto de Média e Alta Complexidade de quatro municípios que compõem o Grande ABC – Diadema, Mauá, São Bernardo do Campo e Santo André. Ele explicou que os novos recursos serão disponibilizados a partir do mês de julho e deverão ser utilizados nos serviços de cirurgias eletivas, na Rede de Urgência, em laboratórios de próteses dentárias e em unidades de acolhimento infanto-juvenil.

MAIS ASSISTÊNCIA – Além de aumentar o número de acompanhamento pré-natal na região do Grande ABC, o Mais Médicos também promoveu o aumento do número total de consultas de demanda imediata em 22,9% – passou de 11.847 consultas em janeiro de 2013 para 14.856 em janeiro deste ano, na quantidade de atendimentos de diabetes em 2,5% (de 8.679 para 8.893) e em 2,2% nos atendimentos a hipertensos (4.748 para 5.090).

No estado de São Paulo, além do crescimento de 3,7% no número de consultas, observou-se aumento de 15,1%, na quantidade de atendimentos em saúde mental (passaram de 16.737 para 19.262, no mesmo período), de 12,9% no atendimento a pacientes com diabetes (71.116 para 80.305) e 5,7% nos agendamentos de consultas (304.094 para 321.346). Também foi registrada redução de 70% na quantidade de encaminhamentos para hospitais, que passou de 1.893 encaminhamentos em janeiro de 2013, para apenas 568 em janeiro deste ano.

Em todo o país, o número geral de consultas realizadas na atenção básica cresceu quase 35% no mesmo período – foram 5.972.908 em janeiro de 2014 contra 4.428.112 em janeiro de 2013. Entre esses atendimentos, teve destaque o de pessoas com diabetes, que aumentou cerca de 45% – passou de 587.535, em janeiro de 2013, para 849.751 em janeiro de 2014. Os atendimentos de pacientes com hipertensão arterial aumentaram em 5% no mesmo período, e as consultas de pré-natal, em 11%. O encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%, passando de 20.170 para 15.969.

O governo federal já superou a meta de levar médicos para os municípios de todo o país que aderiram ao Programa Mais Médicos. Atualmente mais de 14 mil profissionais atuam em cerca de 4 mil cidades. A maioria (75%) dos médicos está em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade.

MAIS MÉDICOS – Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.

Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil. Até 2018, serão criadas 11,4 mil novas vagas de graduação em medicina e mais de 12 mil novas vagas de residência médica.

fonte: portalsaude

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