Exército começa a atuar no combate à dengue na cidade de São Paulo nesta quinta-feira

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Soldados do Exército que atuarão no combate à dengue na capital paulista estarão em campo a partir desta quinta feira (23), de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde. O Comando Militar do Sudeste também apoiará o governo municipal com dez médicos que trabalharão em regime de escala, sendo dois profissionais por dia em UBS (Unidades Básicas de Saúde). Com a parceria ainda em fase de ajuste, os dois médicos escalados prestarão atendimento na unidade de AMA (Assistência Médica Ambulatorial) Jardim Joamar, no bairro Tremembé.

Os soldados receberam treinamento da Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde) para que possam identificar e eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Os militares também estão sendo capacitados para orientar a população para que evitem a proliferação do inseto transmissor da dengue. O bairro do Limão, na zona norte, será o primeiro a receber as equipes de agentes de Saúde com o reforço do Exército.

O último balanço epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado no dia 9 deste mês, aponta a ocorrência de 31.980 casos notificados de dengue em São Paulo, dos quais 8.063 foram contraídos no próprio município. Os dados referem-se de 4 de janeiro a 28 de março. No mesmo período de 2014, a cidade teve 7.861 casos notificados. Cerca de 38% dos casos estão concentrados na zona norte. O relatório confirma quatro mortes pela doença neste ano.

Médicos do Exército vão ajudar cidade de SP no combate à dengue

Ao todo, 50 soldados foram disponibilizados pelo Comando Militar do Sudeste. De acordo com a prefeitura, no primeiro dia de trabalho, eles estarão divididos em dois turnos, sempre sob supervisão dos agentes de Saúde do município. Uma tenda do Exército será montada próxima à UBS Dona Adelaide Lopes e servirá como ponto de apoio para as equipes, além de fazer a distribuição de material educativo para a população.

A parceria foi anunciada pelo prefeito Fernando Haddad no último dia 16. Ele destacou que os soldados atuarão, sobretudo, nas regiões mais violentas. De acordo com a secretaria de Saúde, há recusa da visita em 20% das casas.

— Não se trata de um problema quantitativo, mas qualitativo. Se a equipe está acompanhada de um soldado, a pessoa se sentirá mais segura em abrir a porta.

Fonte: R7

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