Primeiramente deve-se levar em consideração que um agente desinfetante deve ter amplo espectro de ação, isto é, deve apresentar ação rápida, ser compatível com diversos materiais, ser atóxico e inodoro, não possuir restrições para descarte, permitir longo tempo de reutilização e ampla validade antes da abertura, apresentar resistência à matéria orgânica, ser capaz de monitoração de concentração, e acima de tudo ter uma boa relação custo-benefício. Depois deve-se observar as recomendações do fabricante para preparo da solução, tempo de imersão, temperatura e pH de ação do agente químico, monitoração de eficácia e atuação frente à matéria orgânica (AORN, 2005). De acordo com a Portaria 15 (Brasil, 2007a) o tempo de contato de desinfetantes para artigos semi-críticos é de 30 minutos. E não esquecer de observar as legislações existentes na escolha do produto, como por exemplo, a Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) n° 14, de 28 de fevereiro de 2007 (BRASIL, 2007b) e a Portaria da ANVISA nº 15 de 23 de agosto de 1988 (BRASIL, 2007a).
COMO DEVE SER FEITA A ESCOLHA DE UMA SOLUÇÃO QUÍMICA PARA DESINFECÇÃO?
COMO DEVE SER FEITO MANUSEIO DO MATERIAL SUJO?COMO DEVE SER A PERFORMANCE DE UM INTEGRADOR QUÍMICO PARA QUE ELE POSSA ATENDER AOS NOVOS REQUISITOS DA ISO 11140-1:2005?
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1º Prêmio NASCECME
Ana Miranda

Especialista em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazanese; Pós-Graduada em Enfermagem Médico Cirúrgica pela Unifesp; Autora do Guia “Limpeza sobre Materiais Cirúrgicos Complexos” e do livro “Teoria e Prática na Prevenção da Infecção do Sítio Cirúrgico”; Presidente Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine.
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