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Home COM RELAÇÃO AO USO DO GLUTARALDEÍDO, ELE TAMBÉM ESTÁ EM RESTRIÇÕES PARA USO NOS PROCEDIMENTOS ENDOSCÓPICOS (CISTOSCOPIAS, VIDEOS DIAGNÓSTICAS, COLONOSCOPIAS) ?

COM RELAÇÃO AO USO DO GLUTARALDEÍDO, ELE TAMBÉM ESTÁ EM RESTRIÇÕES PARA USO NOS PROCEDIMENTOS ENDOSCÓPICOS (CISTOSCOPIAS, VIDEOS DIAGNÓSTICAS, COLONOSCOPIAS) ?

A ANVISA através da nota técnica de 08 de agosto de 2008 informa o que segue quanto ao glutaraldeído a 2% “orienta os serviços de saúde para que realize a esterilização de artigos críticos com outros métodos disponíveis para esterilização, como medida cautelar, diante dos indícios de resistência da Micobactéria massiliense ao glutaraldeído a 2%”. Com relação ao colonoscópio, é considerado um artigo semi-crítico pois entra em contato com pele não integra ou mucos integra. Por ser artigo semi-critico pode-se submetê-lo a desinfecção de alto nível. Com relação aos endoscópios(cistoscópios , artroscópios e laparoscópios) que entram em contato com tecido estéril, são classificados como artigos críticos, portanto devem ser esterilizados. Todavia, em função das características destes endoscópios, há recomendações nacionais e na sua grande maioria, recomendações internacionais indicando a desinfecção de alto nível com produto químico para esses endoscópios. Aqui no Brasil o tempo de desinfecção estabelecido pela ANVISA é de 30(trinta) minutos, o tempo é um fator critico para garantir a ação do produto, mas nós sabemos que nem sempre a CME consegue convencer a equipe médica da necessidade deste tempo de exposição e também da importância do processo de limpeza desses endoscópios. Atualmente, por causa do surto de micobactéria, a ANVISA está recomendando a esterilização dos endoscópios, até mesmo os que penetram por vias naturais, como endoscópios digestivos, ginecológicos e outros. Esta consideração da ANVISA está descrita na Consulta Pública nº 74 de 19 de dezembro de 2008, artigo 1º. Algumas sociedades médicas de especialistas como a SOBED (Sociedade Brasileira de Endoscopia) estão se recomendando, pois algumas especialidades acreditam que a ANVISA se equivocou ao fazer tal recomendação, pois entendem que a desinfecção de alto nível com produto químico e notadamente o glutaraldeído é o produto mais recomendado pelos fabricantes de endoscópios flexíveis. Enfatizam que oficialmente a ANVISA não proibiu o uso do glutaraldeído a 2%, mas em contra partida o cenário atual inviabiliza o uso deste produto. Esta consulta pública foi encerrada no dia 20 de janeiro de 2009, resta-nos aguardar como será publicada na forma de Resolução. Eu acredito que a posição da ANVISA será revista tendo em vista que é praticamente inviável a esterilização de endoscópios gastro-intestinais, por exemplo, por métodos convencionais de esterilização (vapor, óxido de etileno, plasma de peróxido de hidrogênio). Pois é, estamos diante de um impasse. Sugiro á você que solicite orientação formal do fabricante do endoscópio quanto ao método de processamento do respectivo endoscópio (desinfecção e/ou esterilização). Caso tenha dificuldades em contatar o fabricante, faça-o via internet e busque as orientações técnicas para o produto, imprima e arquive, pois essas orientações são de responsabilidade do fabricante. É fundamental a limpeza desses endoscópios previamente aos processos de desinfecção ou esterilização. É claro que a CME precisa de tempo para processar adequadamente estes materiais. Os endoscópios gastrointestinais apresentam carga microbiana de 108 a 109, porém a limpeza reduz a carga microbiana de 3 a 5 logs. Ou seja, a limpeza é fundamental. Sugestão de leitura 1. multi-society guideline for reprocessing flexible gastrointestinal endoscopes 2. cdc guideline 2008 – guideline for disinfection and sterilization in Healthcare Facilities 2008.

maio 30, 2014Ana Miranda
COMO ACOMODAR O INDICADOR BIOLÓGICO EM EQUIPAMENTOS?A PRESENÇA DE MATÉRIA ORGÂNICA NO ARTIGO IMPEDE A ESTERILIZAÇÃO? PORQUE E COMO EVITÁ-LA?

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Ana Miranda
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Especialista em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazanese; Pós-Graduada em Enfermagem Médico Cirúrgica pela Unifesp; Autora do Guia “Limpeza sobre Materiais Cirúrgicos Complexos” e do livro “Teoria e Prática na Prevenção da Infecção do Sítio Cirúrgico”; Presidente Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine.
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