Anatomia de um Teste de Luvas

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Anatomia de um Teste de Luvas
Encontre o melhor ajuste com esses sete fatores.

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A escolha de luvas cirúrgicas é muitas vezes impulsionada pela preferência do médico, seguida, é claro, de custo-eficácia. Nada se compara à experiência prática, e os orçamentos de suprimentos tendem a ter a última palavra, mas muitas especificações de produtos podem demonstrar as diferenças entre luvas em termos de usabilidade, firmeza e segurança. Considere adicionar os seguintes fatores às suas avaliações na próxima vez que for testar novas opções.

— David Bernard

 

  1. Vista e sinta

Cirurgiões querem luvas que se encaixem como uma segunda pele. Confortável, mas não muito apertado. Fácil de colocar e remover. E mais importante, durável, mas fina o suficiente para manter o tato. Diferentes procedimentos exigem diferentes níveis de sensibilidade tátil, então, peça aos fabricantes a espessura de suas luvas na ponta dos dedos e na palma da mão (medido em décimos de milímetro), a fim de combinar as luvas para cada tarefa cirúrgica.

 

  1. Medição de conforto

Descubra o grau do módulo de elasticidade para cada luva. O módulo de elasticidade mede a quantidade de esforço necessário para esticar a luva, e por sua vez, o quanto uma luva esticada comprime a mão que a veste. Uma luva com um módulo alto pode ser mais resistente a movimentos e pode ser mais propensa a causar fadiga da mão durante um procedimento. O módulo de elasticidade é medido em megapascal (MPa), uma unidade métrica de pressão.

 

  1. Força em números

A força de uma luva é a chave para sua eficácia na proteção como barreira. Os fabricantes podem fornecer dados sobre:

  • Resistência à tração. Esta é a quantidade de força necessária para perfurar a luva, medido em MPa. Quanto maior o número, mais forte é a luva.
  • Isto representa a elasticidade de uma luva, o quanto ela pode esticar para além de seu comprimento de fabricação antes de quebrar, apresentado em forma de porcentagem. Nota: A resistência à tração e alongamento é frequentemente medida antes e depois de um tratamento térmico que simula os efeitos de um ano na prateleira.
  • O FDA estabeleceu um nível de qualidade aceitável (AQL) de até 2,5 defeitos a cada 1.000 luvas nas inspeções visuais em amostras aleatórias e testes de vazamento de água.

 

  1. Enluvamento duplo

O CDC, AORN, OSHA e outras autoridades concordam: Vestir dois pares de luvas durante a cirurgia reduz os riscos de infecção, fornecendo proteção adicional se a luva externa for perfurada. Uma luva interna colorida faz com que qualquer dano seja imediatamente visível. Já que o enluvamento duplo pode reduzir a sensibilidade e agilidade, a espessura desempenha um papel importante, assim como a textura. Uma luva exterior com superfície interna lisa ou lubrificada pode ser mais fácil de vestir sobre a primeira camada.

 

  1. Materiais à mão

Por muito tempo, o látex de borracha natural era praticamente a única opção para luvas cirúrgicas. O crescente conhecimento sobre seus riscos de alergia e sensibilidade entre fornecedores e pacientes, no entanto, tem levado muitas instituições a explorar alternativas sintéticas como nitrílica, poliisopreno, policloropreno (também conhecida como neoprene) ou cloreto de polivinil, que oferecem resistência e desempenho comparável, se não a sensação exata (e econômica) do látex.

 

  1. Armadilhas do talco

Luvas de látex são frequentemente polvilhadas com amido para auxiliar na colocação. Mas há um porém. O pó não só absorve proteínas do látex, ele também apresenta um risco de irritação respiratória e também pode contaminar, infectar ou prejudicar de alguma forma a cicatrização de feridas. Alguns fabricantes lavam as luvas para reduzir seu teor de proteínas (medida em microgramas por grama), mas luvas sem pó contornam totalmente o problema. Luvas com revestimentos interiores que facilitam a colocação podem até mesmo apresentar benefícios à pele dos usuários.

 

  1. Preocupações com o punho

O fato de a luva vestir confortavelmente a mão não é suficiente. Ela também deve cobrir integralmente o punho da roupa cirúrgica, sem folgas, dobras ou deslizes que poderiam expor a pele do usuário e contaminar o campo estéril. Luvas que incorporam uma faixa adesiva interna ou um desenho canelado no pulso, podem ajudar a mantê-las estáveis e segurá-las no punho, evitando que as luvas fiquem deslizando.

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