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FDA libera nova orientação para a limpeza de endoscópios ( Max Verde /agosto 2015)

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Publicado  em 6 de agosto de 2015 no Infection Control & Clinical Quality

Texto  com tradução livre da enfermeira   Sandra Tavares sem autorização da fonte com o objetivo de estimular a discussão e reflexão dos profissionais de saúde envolvidos  com o procedimento diagnóstico que utiliza  duodenoscópio  e com a equipe responsável pelo processamento do aparelho.

A minha tarefa aqui é a de levar os envolvidos nos processos de processamento nas unidades a tomar consciência de que, diante da pressão dos avanços técnico-científicos, o processamento compromete o destino do planeta e da espécie humana, tendo necessidade, portanto, de normas éticas; no entanto, considerando que estas já não podem ser impostas, deve-se encontrar um método alternativo por meio do qual a construção de tais normas se torne possível e aceitável para o maior número de pessoas.

O desafio de garantir processamento seguro destes dispositivo pesa em sua característica  principal a complexidade da estrutura que implica na dificuldade do processo de limpeza.

Duodenoscópios são usados ​​em mais de 600.000 procedimento ano, para diagnosticar desordens do  ducto biliar e  intestino delgado, e têm sido associado a, pelo menos, 13 mortes e dezenas de infecções relacionadas com um recente surto ‘superbactéria’ nos  EUA.

Em maio de 2015, um painel do FDA, por unanimidade, admitiu que duodenoscópios  são  inseguros, mas a sua utilização não está proibida, considerando-se que  o equipamento é necessários para muitos pacientes, em determinada situação de diagnóstico, de acordo com um relatório da Bloomberg Business.

Em função da capacidade de  contaminação  do  duodenoscópio,  o  FDA publicou novos protocolos de segurança, e recomenda que as instituições adotem  tais orientações  em adição aos  protocolos de  limpeza e desinfecção fornecidos pelo fabricante.

“Nós reconhecemos que nem todos os estabelecimentos de saúde podem implementar uma ou mais destas medidas, que exigem recursos específicos, treinamento e experiência”, escreveu  um representante da FDA no relatório.

“Por isso, é fundamental que o pessoal responsável pelo processamento do duodenoscópio receba as  instruções do fabricante  e que estas  instruções estejam disponíveis para  adesão rigorosa das instruções de processamento contidas  na rotulagem do dispositivo.

Os envolvidos no processo devem compreender a importância de seu papel no processamento do dispositivo e manter a proficiência na execução dessas tarefas .

Embora o risco de transmissão de infecções não possam  ser totalmente eliminados, os benefícios desses dispositivos continuam a ser superiores aos riscos em pacientes adequadamente selecionados “.

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