Aprendendo um pouco mais sobre detergente enzimático com especialista neste tema!

Estive neste 5 de junho em visita técnica a empresa Quimisa, fui recebida pelo engenheiro químico Bruno Rafael Albuquerque da Silva, especialista em soluções para detergentes enzimáticos, atuando a mais de 7 anos neste mercado. A Quimisa é uma empresa nacional com 56 anos, e que há mais de 10 anos comercializa enzimas da Novozymes para produção de detergentes de modo geral.  A Novozymes é uma empresa Dinamarquesa e líder mundial no segmento de biotecnologia, a empresa se destaca por apresentar soluções sustentáveis, pensando sempre no amanhã neste imenso universo das enzimas. A Quimisa corrobora com esses conceitos e valores e por isso investe em profissionais qualificados, atualizados e na prospecção de novos projetos.

[column][/column]E por falar em enzimas vale lembrar que são substâncias naturais, utilizadas em detergentes,  sendo ferramentas indispensáveis ao processo de limpeza, além  de biodegradáveis, portanto reduzindo o impacto ambiental, otimizando formulações de detergentes desde que balanceadas e estabilizadas adequadamente, tornando os processos de limpeza mais rápidos e eficientes.

Foi possível conhecer a metodologia analítica para avaliação da atividade proteolítica conforme regulamentada na RDC n.55/12 e ainda os equipamentos como espectrofotômetro e demais materiais e reagentes requeridos para a avaliação. É muito interessante poder correlacionar o estabelecido no regulamento técnico com exemplo prático, facilita nosso entendimento, e traz mais para perto da nossa realidade o que por vezes parece estar muito distante da atividade do dia a dia. Afinal de contas o grande avanço deste regulamento foi a  exigência da comprovação da atividade proteolítica, nada mais justo e oportuno do que entendermos como se faz para obtenção da atividade proteolítica que em suma traduz a atividade enzimática. E mais ainda, o que significam os valores de UP ( Unidade Proteolítica), e como utilizar esses valores como instrumento de comparação entre as diversas marcas de detergente enzimático registradas e comercializadas.

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Também me foi apresentado um estudo com detergente em pó (sabão em pó), para lavagem de roupa. A avaliação de desempenho do produto foi medida considerando-se mais de 20 tipos diferentes de manchas comumente observadas no dia a dia do consumidor.
Ficou evidente através da representação gráfica a melhora expressiva de desempenho da lavagem com a nova formulação desenvolvida pela equipe da Quimisa em comparação ao produto convencional. Na realidade a Quimisa conseguiu reformular o detergente com a adição de enzimas e demais ingredientes de modo balanceado. Percebe-se através deste estudo que os detergentes reformulados com enzimas apresentaram melhor desempenho nas manchas (leite, ovo,gordura,chocolate,verdura, entre outras) mais relevantes ao consumidor, mesmo com teor reduzido de surfactantes e outros ativos, na maioria das vezes obtidos através do petróleo.
Diante das evidências estabeleci uma correlação com o detergente empregado para uso hospitalar, geralmente o detergente enzimático, se as enzimas agem com efetividade e eficácia no detergente em pó, para uso doméstico também devem se comportar da mesma maneira com o detergente enzimático para uso hospitalar. Lembrando sempre que detergente doméstico é formulado para atender a uma finalidade específica.

Sabe-se que existe uma tendência que tenta desqualificar o detergente enzimático como recurso adequado no processo de limpeza de produtos para saúde, no entanto julgo que seria interessante estabelecer-se um intercâmbio com outros segmentos da indústria de detergentes, que há anos desenvolvem pesquisas neste campo, pois ainda temos muito a evoluir e aprender. Perceba que tal afirmativa não objetiva incentivar o uso de detergente enzimático doméstico (sabão em pó) no processo de limpeza do produto para saúde, mas sim ressalta a eficácia do resultado obtido com a substância: Enzima, caso contrário corre-se o risco de confundir ou induzir o usuário a adotar práticas pouco seguras quanto ao uso de detergentes no ambiente hospitalar.

Enfermeira Ana Miranda




Escritor expõe, faz palestra e autografa seu quinto livro sobre “Planeta dos Macacos”

O escritor Saulo Adami pesquisa e coleciona “Planeta dos Macacos” há 40 anos. Ele é um dos convidados do evento coordenado por Marcelo Amado e Celly Borges: “Mondo Estronho”, de 25 a 28 de junho, na Cinemateca de Curitiba. Quinta feira, dia 25, às 14 horas, inaugura a exposição multimídia “Casa do Macaco”, com itens de sua coleção. Sábado, dia 27, às 16 horas, fala sobre “Bastidores e segredos do Planeta dos Macacos” e responde perguntas da platéia. Às 17 horas, lança seu quinto livro sobre a franquia: “Homem não entende nada! Arquivos secretos do Planeta dos Macacos” (Editora Estronho, 2015; 612 páginas, R$ 79,90).

A campanha de pré-vendas foi aberta segunda-feira, 1º de junho, com exemplares a R$ 70,00, com frete grátis para todo o Brasil. Compras podem ser feitas via internet: site estronho.com.br/livraria ou e-mail editora@estronho.com.br. Ao aderir à pré-venda, o leitor recebe dois marcadores de páginas e oito cards (10 x 15 cm) com cartazes dos filmes da série produzidos para o cinema entre 1968 e 2014.

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Resultado de 40 anos de pesquisa, “Homem não entende nada! Arquivos secretos do Planeta dos Macacos” é a mais completa obra sobre o tema. Do livro de Pierre Boulle aos filmes produzidos por Arthur P. Jacobs; dos seriados de televisão à literatura; das histórias em quadrinhos à volta ao cinema. Entrevistas exclusivas com atores e técnicos sobre bastidores, criações de maquiagem e figurino, construção das cidades cenográficas.

Esta paixão começou no interior de Santa Catarina, quando Adami assistiu “O Planeta dos Macacos” (1968), de Franklin J. Schaffner. O filme reuniu seus favoritos: os atores Roddy McDowall e Charlton Heston; a atriz Kim Hunter, com quem manteve correspondência regular; o diretor Franklin Schaffner; e o músico Jerry Goldsmith.

Passou de fã a colecionador, pesquisador e autor de outros quatro livros sobre o assunto: “O único humano bom é aquele que está morto!” (Aleph/S&T Produções, 1996), “Diários de Hollywood: Um brasileiro no Planeta dos Macacos” (S&T Editores, 2008), “Perdidos no Planeta dos Macacos” (Editora dos Autores, 2013, com Angelo Júnior) e “Hollywood: Bastidores e segredos do filme O Planeta dos Macacos” (Juruá Editora, 2015). O autor tem em seu currículo outros 70 livros nas áreas de literatura, biografia e história.

 

mondoestronho




Brasileiros terão acesso a transplantes pelo SUS

Brasília – Acordo entre Brasil e Argentina vai permitir que brasileiros tenham acesso ao transplante multivisceral – substituição de pelo menos três órgãos abdominais – e ao transplante de intestino pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi no dia (22/05/2015) pelo Ministério da Saúde.

O termo de cooperação foi firmado entre o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o ministro da pasta na Argentina, Daniel Gustavo Gollan, durante reunião da Assembleia Mundial de Saúde, em Genebra (Suíça).

Um dos principais eixos do acordo, segundo a pasta, será a vinda de médicos argentinos experientes com a técnica, que farão o treinamento de profissionais brasileiros.

A expectativa do governo brasileiro é que a cooperação esteja em funcionamento já nos próximos meses. Pacientes com indicação para esse tipo de procedimento poderão receber, de uma só vez, estômago, duodeno, intestino, pâncreas e fígado, retirados em conjunto, de um único doador.

“A Argentina realizou mais de 40 cirurgias, sendo reconhecida pela sua capacidade técnica para esse tipo de transplante”, informou o ministério.

Entre os pacientes candidatos aos transplantes múltiplos estão os que sofrem de doença hepática crônica com trombose das veias que drenam os intestinos; aqueles com insuficiência intestinal crônica – doença conhecida também como Síndrome do Intestino Curto – que tiveram necessidade de nutrição parenteral por um longo prazo; os submetidos a múltiplas cirurgias abdominais devido a doenças; e pessoas com tumor na região da raiz do mesentério, artérias e veias, com metástase no fígado.

O texto firmado entre os dois países prevê ainda ações como a promoção de intercâmbio de informação técnica sobre projetos, programas e experiências nas diferentes áreas de saúde, desenvolvimento de programas de intervenção em saúde, a organização de campanhas e de visitas de profissionais e especialistas, a realização de atividades de capacitação e de habilitação, como oficinas, seminários e conferências, e a transferência de tecnologia para promover o abastecimento interno de medicamentos e insumos.

Fonte: Exame




Coreia do Sul confirma 23 novos casos da doença Mers

O governo da Coreia do Sul confirmou neste domingo (7) 23 novos casos do surto da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), totalizando 87 pessoas infectadas. Mais cedo, autoridades do país anunciaram que irão rastrear os celulares de centenas de pessoas em quarentena para prevenir o alastramento da doença. Cinco pessoas já morreram no país.

O coronavírus da Mers é da mesma família do vírus da Síndrome Respiratória Aguda Arave (Sars), que surgiu em 2002 na China. A Mers causa tosse, febre e pneumonia. Não há tratamento definido, mas os médicos dizem que a doença geralmente se esvai sem que nada seja feito, e é de difícil transmissão entre pessoas.
De acordo com o último boletim, 17 dos novos casos foram registrados na mesma sala de emergência hospitalar na capital Seul, onde o primeiro paciente recebeu o diagnótico da doença no país.
Criticado pela falta de transparência na ação contra o surto, o governo do país cedeu à pressão da opinião pública neste domingo e identificou 24 centros de saúde onde as infecções se deram ou onde pacientes com Mers estiveram. Os novos casos da doença se somam à maior incidência de contágios fora do Oriente Médio.

“Por favor entendam que essa é uma medida inevitável para o bem dos nossos vizinhos e famílias”, disse mais cedo à imprensa o vice-premiê, Choi Kyung-hwan, na cidade de Sejong, onde ele anunciou o plano de rastrear os celulares das pessoas sob quarentena.
Mais de 2,3 mil pessoas na Coreia do Sul estão sob quarentena, algumas em centros de saúde, mas a maioria em suas casas, incluindo um vilarejo inteiro com cerca de cem pessoas no sudoeste, depois do contágio de um morador que esteve no hospital onde o primeiro paciente com Mers no país foi tratado.

Fonte: G1




5 de Junho Dia Mundial do Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado anualmente em 5 de Junho.

O Dia Mundial do Meio Ambiente começou a ser comemorado em 1972, com o objetivo de promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente e alertar o público mundial e governos de cada país para os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do meio ambiente.

Foi em Estocolmo, no dia 5 de junho de 1972, que teve início a primeira das Conferências das Nações Unidas sobre o ambiente humano (durou até dia 16) e por esse motivo foi a data escolhida como Dia Mundial do Meio Ambiente.

“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja”. – Chico Xavier




Ministério da Saúde destina verba para 18 novas UPAs

O Ministério da Saúde passou a custear 18 unidades de Pronto-Atendimento (UPA) novas e aumentou os repasses para 13. Os recursos somam R$ 56,5 milhões anuais, que serão repassados em parcelas mensais.

Os municípios de Manaus, Salvador, Feira de Santana (Bahia), Corumbá e Dourados (Mato Grosso do Sul) e Itapipoca (Ceará) estão entre as cidades com novas UPAs que receberão verba de custeio do Ministério da Saúde.

Ao todo, com a Portaria 617, publicada no Diário Oficial da União na semana passada, o Ministério da Saúde repassou R$ 56,5 milhões para custear 31 UPAs, localizadas em 30 municípios de 12 estados brasileiros (Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo).

Das unidades beneficiadas, 18 são novas, 13 são qualificadas e uma é ampliada e qualificada.

As UPAs são habilitadas pelo Ministério da Saúde após entrarem em funcionamento. As unidades são consideradas qualificadas quando conseguem cumprir uma série de critérios para garantir maior qualidade dos serviços prestados, como o desenvolvimento de atividades de educação permanente para os profissionais e implantação de protocolos de atendimento clínico e classificação de risco.

As unidades de Pronto-Atendimento ficam abertas 24 horas e servem como um intermediário entre as unidades básicas de saúde e os hospitais.

Estão equipadas para socorrer pessoas com problemas de pressão, febre alta, fraturas, cortes, infartos e outras ocorrências de média complexidade, evitando que esses pacientes sejam encaminhados aos prontos-socorros dos hospitais.

Fonte: Exame




Anvisa aprova norma sobre recall de alimentos

A Anvisa aprovou nesta terça-feira (2/6) a norma que trata sobre o recolhimento de alimentos em situações que possam envolver riscos para a saúde da população, também conhecido como recall. A nova resolução define a forma com que as empresas responsavéis pelos produtos deverão fazer a comunicação ao consumidor e à Anvisa.

Uma das inovações da norma é que todas as empresas deverão ter um Plano de Recolhimento de produtos disponível aos seus funcionários e à autoridade sanitária. A norma também determina que as empresas tenham a rastreabilidade dos seus produtos de forma a garantir o recolhimento de um alimento quando necessário.

Para isso, as empresas da cadeia produtiva de alimentos deverão manter registros que identifiquem as origens dos produtos recebidos e o destino dos produtos distribuídos. Uma distribuidora de alimentos, por exemplo, terá que manter registros das empresas fornecedoras e também das empresas para as quais vendeu.

A norma também prevê que a empresa comunique imediatamente a Anvisa e os consumidores após a identificação de qualquer problema que represente risco ou agravo à saúde do consumidor e a necessidade de realização de recall. A Agência também poderá determinar o recolhimento caso não seja realizado voluntariamente pela empresa interessada.

De acordo com dados do Boletim Saúde e Segurança do Consumidor 2015, do Ministério da Saúde, no último ano houve 120 campanhas de recolhimento de produtos no Brasil, sendo seis referentes a alimentos. No mesmo período, os EUA registraram 396 processo de recolhimento, sendo 278 somente de alimentos.

A norma entrará em vigor em 180 dias a partir de sua publicação no Diário Oficial da União, ocorrerá nos próximos dias.

Fonte : Anvisa




Enf. Dra. Rosa Aires Borba Mesiano

A missão da ANVISA é promover e proteger a saúde da população e intervir nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária, de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde, para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Nesse sentido, fica claro que a Vigilância Sanitária atua tanto no campo  individual como no coletivo.
Existe uma relação íntima da Vigilância Sanitária com a enfermagem, uma vez que o enfermeiro cuida do ser humano em sua integralidade, em todas as fases do ciclo de vida, promovendo a saúde individual e, por consequência, coletiva. Não obstante, a imagem do enfermeiro para as pessoas está intimamente associada com a “doença” ou ao “ambiente hospitalar”, talvez pela prevalente atuação do profissional de forma muito mais aparente na área curativa.

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Quando conclui o curso de enfermagem não conseguia me ver fora do hospital, nem mesmo atuando em Saúde Pública, pois tinha a informação acadêmica internalizada do “cuidar do doente”. Sem  ter me preparado para a mudança, fui trabalhar em Vigilância Sanitária e o primeiro pensamento foi “e agora? como vou cuidar do meu doente”?. Aos poucos me vi compondo uma equipe multiprofissional e  com  possibilidades de grandes desafios na consecução da garantia da saúde da população. Havia chegado o momento de realmente ver o paciente como um todo, como aprendido na graduação.  Aquela profissional que eu considerava extremamente habilitada e munida de conhecimento acadêmico para cuidar de doentes, e esses, claro, dentro de um hospital, começou a vislumbrar todos os seus pacientes melhor atendidos, pois tinha em suas mãos um arsenal de instrumentos que possibilitavam colocar em prática seus conhecimentos agora sob a forma de manuais, cartilhas, pareceres técnicos, legislações, disponibilizando produtos com qualidade e segurança e muito mais… Logo fui tomada pela convicção de poder dizer com segurança e responsabilidade SOU ENFERMEIRA SIM SENHOR.

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Certamente, para atuar em Vigilância Sanitária, o profissional necessita, independente da sua formação, acompanhar o desenvolvimento científico e tecnológico. A atualização constante é obrigatória e necessária, vez que se trata a segurança da população.
Passei pela experiência de receber estudantes de enfermagem em entrevistas sobre minha atuação na Vigilância Sanitária e acredito que essa postura, incentivada por alguns professores, é muito louvável. O aluno precisa saber que possui opções de campo de atuação.

Estou convicta de que a Vigilância Sanitária ainda precisa ser mais divulgada junto às Universidades, nos cursos de graduação. Por outro lado, com o surgimento do Programa Saúde da Família, o campo de atuação do enfermeiro teve sua importância ressaltada, dado que sua atuação ultrapassa os limites do hospital, quando ele também passa a planejar, executar, gerenciar e supervisionar o cuidado em enfermagem nos diferentes níveis de atenção à saúde, mesmo que essa atuação já tenha sido amplamente exercida pelos enfermeiros que se dedicaram a saúde pública como uma especialização.

Nesta semana de enfermagem, gostaria parabenizar todos os meus colegas de profissão pela escolha, dedicação e persistência! Quero convidá-los, também, a conhecer o trabalho do enfermeiro que atua em Vigilância Sanitária. Com certeza vocês vão gostar.

 

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Enf. Dra. Rosa Aires Borba Mesiano
Gerência Geral de Saneantes
Anvisa  Ministério da Saúde

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Parabéns Profilática! vencedora do prêmio Nacional de inovação

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Enf. Lia Jeronymo Romero

Que possamos nos desafiar a cada dia na enfermagem, mas que não esqueçamos das nossas vidas, família, amigos, amores…E que venham o “mais” e o “sempre” 

Enfermeira, mãe de cachorra, gerente do bloco cirúrgico, hemodinâmica e cardiologia do Hospital Vera Cruz – Campinas.

Depois de muitas férias trabalhando como voluntária,  sem me arrepender por nem um minuto – fatos que daria um livro nesse depoimento, na primeira férias de verdade, eu e uma amiga-irmã nos aventuramos num mochilão pela América do Sul.

Foram 6 meses de preparo para nos depararmos com 90% de nada planejado no nosso percurso.  Fizemos 12 cidades, 3 países,  quilômetros e quilômetros de caminhada, areia, montanha e inúmeros amigos em 25 dias.A única constância era chegar na cidade e comprar a passagem para a próxima de destino… o resto seguia a sorte …
A cada cidade a gente aprendia a não errar na próxima. “quanto custa ir até a rodoviária? Nós duas? Com ar ligado? usando o bagageiro? Em dollar ou bolivianos? ”…  Rs!
Vimos paisagens inigualáveis e a força inca me comoveu e trouxe um sentimento de propósitos e de guerreiro na minha vida.
Conhecemos engenheiros, brasileiro que mora no deserto, bicicleteiros, empresárias, canion, vulcões, neve, enfermeiros  americanos, neurorogista irlandês ( o qual enfaixou minha panturrilha  distendida na descida montanha de Macchu Pichu), alemães, mexicanos, incas, guerreiros, quechuas, chineses, dissidentes de ilhas flutuantes, água caliente, quase ilha, museus, múmias, pollo, chocle

Honrávamos “desajuno” com ovo mexido e nos recusamos em comer carne de alpaca.  Conhecemos a “Tuesdae on Tuesday”, e a Tati falou meia hora com um brasileiro em inglês sem saber da sua língua de origem!!
Nada melhor que coroar um ano de desafios, conquistas, trabalho duro, dias de sol e dias de chuva, com agradáveis 5mil metros de altitude, -15ºC ou qualquer coisa que te faça entender que a vida é muito mais que uma caixinha ou um acordar, trabalhar e dormir…..

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Depois de muita “mesmice”, entrei em 2015 cheia de gás para novos desafios.

Fui convidada para ser o piloto do orçamento do hospital e desde então vivo pensando em números, margens de contribuição e “quem colocou isso no meu centro de custo?” rs! Sem esquecer de todas as minhas responsabilidades, tive que acrescentar a minha atividade diária, umas horinhas a mais de trabalho …

Fiz um curso de gestão estratégica de custos e passei a analisar não só o cc, mas todas as minhas unidades. Conheci engenheiros, contadores, fiz analise de empresas de refrigerantes e passei a abrir minha mente para novos conhecimentos. Comecei admirar quem liga com facilidade uma calculadora científica, e quem souber tirar um resultado dela, tem meu respeito… rs!
Com o tempero de um cogestor que vive me desafiando e rasgando meu cérebro com reflexões, novos resultados e o que vale ou não á pena virar uma pimentinha ardida, passei a refletir diariamente em o que somos e o que podemos fazer para melhorar!

Encontrei alelos genéticos que explicam o porquê de ter pais bancários e filhos enfermeiros. Mesmo que esses pais também sejam advogados, filósofo e ex quase padre, mas esse é um outro depoimento! rs!

 

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Estudei em casa, na varanda, no carro… foi uma delícia, e junto aos exercícios, minha cabeça que estava a 220v tinha a oportunidade de desligar e relaxar quando deitava na rede ou na cama para dormir. Perdi o estresse noturno e aprendi que o “mais”, relaxa, e que nada me estressa… bem maluco!

Dentre meus estudos, descobri que tenho todas as atividades da CME vendidas virtualmente nos overheads de todas as unidades do hospital, na proporção do uso e tipo de material. O desafio disso é mudar paradigma e colocar a CME “vendendo” esse processo – olha o futuro aí!
Me propus não só em pensar fora da minha caixinha, mas mudar a minha vida para melhor em muitos sentidos.  Comecei a “correr’ (o mais próximo disso) e agora estou voltando a realizar uma antiga vontade que é jogar tenis. Joguei dos 6 aos 13 anos e quero que meu irmão, que é professor de tênis, tenha orgulho de mim.

 

Porque desafiar muda, cresce, fortalece…

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Enf. Lia Jeronymo Romero
Gerência – Bloco Cirúrgico e Hemodinâmica Hospital Vera Cruz
Campinas – São Paulo
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