Grupo de Estudos em Ortopedia

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Coquetel de Lançamento da Revista Digital NasceCME Magazine

 

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Ana Miranda, CEO da Revista Digital NasceCME Magazine, no Coquetel de Lançamento da 1ª edição

Em clima intimista e acolhedor, Ana Miranda, CEO do Portal NasceCME e da Revista NasceCME, recebeu os colaboradores, anunciantes e convidados para uma tarde agradável de troca de conhecimentos e bate papo, juntamente com a Diretora de Redação, Stella Curzio e com o Diretor de Arte, Pedro Campos.

O Coquetel de Lançamento da Revista Digital NasceCME Magazine aconteceu no dia 18 de março, em São Paulo, no Memorial Penha de França, um casarão histórico datado de 1930, que foi recentemente tombado pelo Patrimônio Histórico, onde acontecem cursos, oficinas, exposições e conta com um acervo de aproximadamente 600 imagens restauradas de resgate cultural e histórico, sob a curadoria do professor Francisco Folco, responsável por trazer a fotografia digital para o Brasil.

O evento contou com um espaço exclusivo para empoderar as mulheres, promovido pela Diretora de Vendas Independente Mary Kay, Alice Gonçalves, e suas consultoras do Grupo Águia.

Ao som de Jazz, cardápio elaborado com muito carinho, bom vinho e um mimo a parte com a decoração de flores, a 1ª edição foi um marco nessa nova fase do NasceCME.

Acesse a Revista Digital NasceCME Magazine aqui 

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Em um ambiente amigável e de muita descontração, recebemos nossos convidados para juntos, lançarmos oficialmente a NasceCME Magazine.

Foram momentos especiais com muito bate papo informal mas também, tive a oportunidade de conhecer de perto a opinião das pessoas sobre as atividades que venho desenvolvendo e que, ao longo desses anos, acreditam e investem nos projetos que empreendo, sempre buscando o novo, o singular, na expectativa de levar mais conhecimento, informação e educação aos profissionais da área da saúde, numa troca contínua entre indústria, academia e usuários das tecnologias que impulsionam as práticas do dia a dia no segmento hospitalar e, em especial, na área de CME.

A todos os convidados que estiveram conosco nesta tarde tão especial, em meu nome e em nome da Stella Curzio e do Pedro Campos, agradecemos a presença e as manifestações de apoio e incentivo de todos vocês.

Um forte abraço,

Ana Miranda

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“Sobre o lançamento da Revista Digital NasceCME Magazine, já muito bem divulgado e descrito pela colega Ana Miranda, a jornalista Stella Curzio e retratado pelo Pedro Campos os quais agregaram pessoas para este momento tão importante, no sábado, dia 18 de março, nos reunimos para comemorar a iniciativa destes profissionais, no Memorial Penha de França, casarão de 1930, em São Paulo, zona leste. O Portal NasceCME e  Revista Digital NasceCME Magazine, nos brindam com temas sobre a saúde e o bem estar, trazendo referencias do segmento hospitalar, informação, educação, beleza e comportamento. Estive presente ao evento, quando conheci outras pessoas e profissionais em clima de alegria, de boas relações e colaboração. A troca de ideias, a boa conversa, envolveu as pessoas que lá estavam e, enfeitando este clima de bem estar,  as fotografias da época do bairro, seus monumentos, história e cultura, além de um delicioso coquetel e decoração intimista proporcionando a aproximação entre as pessoas e profissionais. As imagens do evento de lançamento da NasceCME  mostram, por meio das fotografias, o clima auspicioso entre os presentes. Agradeço pela oportunidade e recomendo a todos que aproveitem o conteúdo deste veículo de informação que nasce forte e vem agregar mais e mais pessoas. Sucesso para a NasceCME Magazine!”

Ana Cristina Mancussi

Consultora de Imagem Pessoal e Corporativa-Empresarial, Enfermeira, Professora aposentada da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo.

 

 

 

Confira abaixo a nossa galeria de fotos:

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fotos: Felipe Altran




ANVISA libera relatório e quase metade de todos os pedidos de registro de alguns dispositivos médicos de alto risco foram rejeitados

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Logotipo ANVISA Brasil | Imagem: Divulgação Internet

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), rejeitou 14% mais pedidos de “registro de material” em 2016 do que em 2015. O relatório observa que apenas 54% dos dispositivos “materiais” das classes III e IV, como stents cardiovasculares, implantes e curativos para ferimentos de alto risco, foram aprovados pela agência no ano passado. Ainda de acordo com o relatório, 46% dos pedidos de registro de material submetidos à ANVISA foram rejeitados em 2016, ou seja, quase metade.

Mas os requerentes de registro de material não foram os únicos que enfrentaram maiores desafios para aprovação. Os fabricantes de DIVs de alto risco também tiveram maior probabilidade de rejeição em 2016: sua taxa de rejeição para aplicações de registro IVD no ano passado foi de 33%, acima de 30% em 2015. Essas taxas de rejeição podem indicar que os candidatos ao mercado brasileiro – ou pelo menos aqueles cujos dispositivos estão sob a categoria de registro material – tentam lidar com a ANVISA por conta própria e são menos propensos a obter aprovação, do que as empresas que utilizam parceiros terceirizados, que têm alguma familiaridade com Processos e requisitos regulatórios brasileiros.

fonte: EMERGO

Para visualizar o relatório completo em português, clique AQUI

Acompanhe a introdução do relatório:

A Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde, GGTPS, é responsável por propor, participar, apoiar e analisar a edição de regulamentos e padrões relativos aos dispositivos médicos, bem como às inovações tecnológicas destes produtos. Dispositivos médicos são aqueles utilizados na realização de procedimentos médicos, odontológicos, fisioterápicos, para fins de diagnóstico, tratamento, reabilitação ou monitoração de pacientes.

Cabe também à GGTPS, dentro da estrutura organizacional da ANVISA, a responsabilidade de analisar os dossiês de registro e cadastro de materiais, equipamentos e produtos para diagnóstico in vitro, considerando identidade, segurança e eficácia desses produtos.

Este Relatório de Atividades tem como objetivo prestar contas à sociedade acerca das principais ações realizadas pela Gerência Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde durante o ano de 2016. Dando continuidade ao Relatório apresentado no ano anterior, este reforça a transparência e os focos da atual gestão no aprimoramento do controle sanitário de dispositivos médicos e na execução de ações específicas para se atingir uma maior convergência regulatória internacional.

Merece destaque o fato de que no ano de 2016 os tempos demandados para primeira manifestação em processos de registro e cadastro de equipamentos, materiais e produtos para diagnóstico in vitro passaram a atender os prazos estabelecidos em Lei. Como consequência imediata houve uma redução de aproximadamente 40% do número de mandados de segurança recebidos em 2016 (48) em relação aos recebidos em 2015 (114), considerando que grande parte destes mandados se referia às demoras para concessão de registro/cadastro.

Houve importante ampliação da participação de servidores da GGTPS em fóruns de produção de normas técnicas, com destaque para os Comitês Técnicos da ISO, tanto na esfera internacional quanto nos Comitês “espelho” no Brasil sob a coordenação da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

O envolvimento dos servidores nos diversos grupos de trabalho e no Comitê Gestor do IMDRF (International Medical Device Regulators Forum) foi fundamental para que a ANVISA firmasse posições, apresentasse suas proposições e identificasse oportunidades de convergência regulatória.

A participação da ANVISA nestes Fóruns não só contribui para que as normas técnicas produzidas sejam mais adequadas para uso em fins regulatórios como também possibilita a qualificação da equipe técnica da GGTPS, contribuindo para criar um ambiente regulatório melhor com disponibilização de dispositivos médicos seguros e eficazes para a população brasileira.

Por fim a produção deste Relatório de Atividades permite registrar os principais avanços e destaques da área responsável pelo controle sanitário pré-mercado de dispositivos médicos no Brasil e divulgar o trabalho realizado pela equipe da Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde.

Leandro Rodrigues Pereira
Gerente-Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde

fonte: ANVISA




Diversos surtos mortais causados por CRE têm sido documentados recentemente após o procedimento de endoscopia gastrintestinal (GI)

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Ruhof Test Swab – para coleta de sujidades externas para leitura de ATP | Foto: Planitrade – Divulgação

Orientações Atualizadas para a Prevenção da Transmissão de Enterobactérias Resistentes a Carbapenem (CRE) e outras Superbactérias Multidrogas Resistentes durante a Endoscopia Gastrointestinal.

Convidamos o Diretor da Planitrade, empresa representante no Brasil da The Ruhof CorporationEUA, Sr Juarez Py de Freitas – responsável pela introdução do conceito e lançamento do primeiro detergente enzimático (Endozime) para limpeza de artigos médicos no Brasil em 1992 – para escrever sobre o artigo e discorrer a respeito do tema.

Acompanhe a matéria abaixo.

Baixe o PDF do artigo (em inglês) aqui

por Juarez Py de Freitas

Diversos surtos mortais causados por CRE têm sido documentados recentemente após o procedimento de endoscopia gastrintestinal (GI). Os profissionais da saúde associam  esses surtos aos duodenoscópios ou endoscópios contaminados, que são utilizados para realizar a “CPRE” (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica) e a “USE” (ultrassonografia endoscópica), respectivamente.

A importância de uma limpeza e desinfecção adequadas, ou “reprocessamento”, destes tipos específicos de endoscópios GI, é primordial para evitar a contaminação dos equipamentos com superbactérias. Os desenhos de duodenoscópios e endoscópios de ultrassom, no entanto, são únicos: ambos apresentam um mecanismo de elevador de fórceps, que, embora crucial para controlar e manipular a cânula, agulha ou outro acessório durante a CPRE e a USE, são difíceis de reprocessar.

A maioria dos surtos notificados de CRE ligados à um endoscópio GI contaminado ocorreu entre 2008 e início de 2015, nos EUA e na Europa. Todos os hospitais onde ocorreram o surto de CRE nos EUA utilizaram o reprocessamento automatizado (AER) e, 90% dos duodenoscópios no país são reprocessados dessa forma.
No centro da Flórida, em 2008 e 2009, duodenoscópios contaminados com CRE foram responsabilizados por um surto que afetou 70 pacientes em dois hospitais, totalizando 15 óbitos. Da mesma forma, um hospital francês informou que 16 pacientes que foram submetidos a CPRE, também entre 2008 e 2009, foram infectados com um superbactéria relacionada com a CRE.

Possivelmente associado a mais mortes do que qualquer outro surto notificado de CRE, um hospital em Seattle constatou que duodenoscópios contaminados usados ​​entre 2012 e 2014 foram responsáveis pela infecção de 39 pacientes, 18 dos quais foram a óbito. As autoridades sanitárias concluíram que “a limpeza rotineira dos endoscópios e duodenoscópios, conforme recomendado pelo fabricante, não elimina completamente a CRE.”

Em resposta a este e outros surtos de CRE,  o Food and Drug Administrtion (FDA) e o Centers for  Disease  Control e Prevention (CDC), entre outras agências e organizações, incluindo a Society of Gastroenterology Nurses and Associates (SGNA), publicaram uma série de recomendações para a prevenção de infecções causadas por CRE e superbactérias relacionadas após os procedimentos de CPRE e USE. O trabalho de Lawrence F. Muscarella Ph.D (LFM Healthcare Solutions, LLC) discute estas recomendações e defende mudanças, o que pode razoavelmente ser concluído para definir um novo padrão de cuidados em relação ao controle da infecção no cenário de endoscopia GI.

A maioria dos surtos reportados de CRE ou de superbactérias ligados à endoscopia GI desde 2012, tanto nos EUA como na Europa, foram associados mais significativamente à um modelo específico de duodenoscópio: o TJF-Q180V, marca Olympus. O trabalho centra-se no reprocessamento desta marca e modelo específico de duodenoscópio, embora as recomendações e orientações deste relatório possam também ser aplicadas ao reprocessamento de duodenoscópios e endoscópios de outros fabricantes, incluindo Pentax Medical, Hoya e FUJIFILM, servem também para a prevenção de surtos de superbactérias multiresistentes em outros tipos de procedimentos endoscópicos como: citoscopia, broncoscopia e colonoscopia.

As recomendações e orientações deste relatório são divididas em três seções. Na primeira são discutidas as práticas e padrões associados: reprocessamento, tempo de armazenagem e vida útil dos endoscópios e duodenoscópios, manutenção e reparo, reprocessamento de válvulas reutilizáveis, utilização e diferenciação de endoscópios para o TG inferior e superior, uso de detergentes enzimáticos que comprovem cientificamente sua capacidade de remoção de proteínas e outras matérias orgânicas dos endoscópios, além da amostragem “non-culture” (sem a realização de cultura microbiológica).

De acordo com a American Society of Gastrointestinal Endoscopy (ASGE), as técnicas de ensaio químico utilizando o ATP “podem fornecer uma ferramenta eficaz para a vigilância das etapas do reprocessamento manual  do endocópio” e a capacidade dessa ferramenta de produzir resultados imediatos é uma “vantagem significativa” em comparação com as culturas microbianas padrão.

O foco da segunda seção está nas políticas e procedimentos de controle de infecção.   As unidades de endoscopia GI devem fornecer aos profissionais da saúde um conjunto de diretrizes e regras que regem suas práticas de controle de infecção. Essas regras, que se baseiam nas recomendações de diretrizes publicadas (bem como as leis estaduais e federais aplicáveis), visam melhorar a qualidade e segurança, em parte, através da educação da equipe e da padronização do atendimento ao paciente. O cumprimento dessas políticas e procedimentos é essencial para a segurança do paciente.

A terceira seção discute medidas reforçadas e suplementares cuja adoção pode reduzir ainda mais o risco de transmissão de superbactérias durante a CPRE e a USE. Em agosto de 2015, o FDA publicou uma comunicação de segurança intitulada “Supplemental Measures to Enhance Duodenoscope Reprocessing” (Medidas Suplementares para Reforçar o Reprocessamento de Duodenoscópios), esta comunicação lista quatro medidas complementares que podem ​​ajudar a reduzir o risco de transmissão de infecção associada ao uso de duodenoscópios, se realizadas juntamente com a estrita adesão às instruções de reprocessamento do fabricante dos equipamentos.

Sugere-se que as unidades endoscópicas gastrointestinais considerem implementar, pelo menos a curto prazo, uma (ou mais) destas quatro medidas suplementares para mitigar ainda mais o risco de transmissão de CRE ou de uma superbactéria relacionada durante a CPRE. Antes que uma ou mais dessas medidas possam ser implementadas, no entanto, recomenda-se a revisão completa da unidade de endoscopia GI, suas potenciais limitações, viabilidades e custos. São encorajadas comparações diretas entre essas quatro medidas para determinar quais podem ser mais seguras, mais viáveis ​​e confiáveis, e menos dispendiosas.

O relatório do Dr. Muscarella cita as práticas recomendadas e endossadas que podem ser consideradas conclusivas para definir um novo padrão ad hoc para intensificar os cuidados no reprocessamento de duodenoscópios e endoscópios. Essas orientações devem ser periodicamente atualizadas a medida que novas informações/dados se tornem disponíveis.

 




Artigo retrata a enfermagem moderna onde enfermeiros sentem-se assediados ou desvalorizados

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Valorizar a enfermagem é fazer saúde de qualidade | Foto: College of Dupage – Nursing student Monashay Pertee

Quando valorizamos a profissão e o profissional, estamos agregando qualidade.

O artigo PORTRAIT OF A MODERN NURSE SURVEY FINDS HALF NURSES CONSIDER LEAVING THE PROFESSION, fala sobre enfermeiros que trabalham e sentem-se assediados ou desvalorizados. É um retrato da enfermagem moderna a partir de uma pesquisa feita que revela que metade dos enfermeiros consideram largar a profissão. Nos dias de hoje, é cada vez mais comum enfrentar esse tipo de situação, seja a área que for.

Convidamos a professora aposentada da Escola de Enfermagem da USP, enfermeira, consultora de imagem e visagista, Ana Cristina Mancussi, para escrever sobre o artigo e discorrer a respeito do tema.

Disponibilizamos o PDF do artigo para download AQUI 

Por Ana Cristina Mancussi e Faro

E num piscar de olhos, o tempo passa. Muitas mudanças, comunicação em tempo real, globalização, o mundo está em plena ebulição, agitação.

E por que não as perspectivas de vida pessoal e profissional, se vivemos inseridos nesta dinâmica?

Assim, como um filme, nossa vida passa rapidamente e marcamos presença pela busca, às vezes desenfreada, de mais qualidade, menos quantidade, de reconhecimento e viver.

A livre expressão e a comunicação em tempo real nos permitiram acessar conteúdos que podem melhorar o nosso viver.

A dinâmica é outra e vale para tudo: das relações interpessoais, familiares, amorosas e afetivas, bem como, as relações de trabalho e profissionais.

Tanto que uma palavra chave que define estes tempos é Relação, de alguém com alguém, de fatos, de possibilidades, de oportunidades.

A visão ampliada e as relações em voga possibilitam maneiras diferentes de acesso aos conteúdos, ao conhecimento, de apropriação deste e de aprendizado. Aprender está diferente.

Com tal dinâmica, a vida tem se apresentado por ciclos e mais breves, as escolhas têm outros critérios e assim vamos.

A Enfermagem, ciência, prática clínica de cuidados, tem seu corpo de saber e de prática claramente delimitados legalmente.

O fato de relatarem ou sentirem-se, segundo este paper, sobrecarregadas, ou não aproveitarem mais a profissão, cansadas, ao ponto de deixarem a profissão, pode ser lido como a necessidade de se estabelecer novas relações na profissão, tradicionalmente um cuidado, ensino e gerenciamento relacional.

Arejar as relações na Enfermagem, oxigenar ainda mais, rever e, primordialmente, compreender os motivos pelos quais estes enfermeiros ainda se sentem desrespeitados por seus colegas, administradores e outros profissionais de saúde, é um desafio e tem sido estudado.

Atualmente, temos novos tratamentos para antigas e as mais recentes doenças, novas perspectivas de atuação dentro e fora da Enfermagem.

As pessoas, na Enfermagem ou não, buscam por qualidade de vida, por dinamismo e atualização.

Há que se compreender e não se indignar com o fato de deixar uma profissão uma vez que, nestes tempos, e com as relações sendo atônica ou o eixo norteador do saber e fazer, considerar que as pessoas têm liberdade de escolha e encerram ciclos, os quais já não são mais tão longos.

Mudam seu estilo de vida, seu estilo pessoal e suas perspectivas por questões próprias, familiares, sociais, econômicas e financeiras.

Estaria, este fenômeno de suposto abandono da profissão, ocorrendo somente na Enfermagem? É preciso ampliar os horizontes.

Com as crises e mudanças em previdência, se faz necessário rever a formação profissional.

Forjar profissionais para trabalhar como empregados em grandes setores e empresas, bem como para serem os empreendedores nestes mesmos grandes setores e empresas ou até em novos locais, são perfis diferentes de atuação profissional.

Formação cosmopolita para empreender, alavancar e projetar seus próprios meios, contribuir com o desenvolvimento da sua profissão e da sociedade.

É possível escolher, e novamente escolher, mudar, transformar, adaptar e empreender novos rumos para uma profissão com foco na qualidade de vida pessoal e profissional.

Nada que nos assuste mudar de profissão ou de área na mesma profissão, nada tão compartimentalizado, mas um novo olhar, uma formação moderna-relacional e o empreendedorismo, são fundamentais para a saúde de qualquer profissão, seja ela tradicional ou as emergentes.




8 de março – Dia Internacional da Mulher

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8 de março – Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher é todo dia! Mas você sabe o por que comemoramos a data 8 de março e o que ela representa historicamente?

No contexto das lutas femininas por melhores condições de vida, igualdades de direitos trabalhistas e de direito ao voto, em 8 de março de 1917, a greve das operárias da indústria têxtil em Nova Iorque contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do País na Primeira Guerra Mundial, precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”. Cerca de 146 trabalhadores, em sua grande maioria mulheres costureiras, morreram queimados no incêndio da fábrica de tecidos que foi atribuído às más condições de segurança do edifício, sendo considerado o pior incêndio da história de Nova Iorque até o 11 de setembro de 2001.

 

Convidamos o escritor Saulo Adami para homenagear as mulheres neste dia tão importante, revelando sua visão masculina do feminino. Saulo nos presenteou com uma crônica que foi premiada e, 2 belos poemas.

Mulheres, esperamos que gostem e que celebrem essa data todos os dias!!

Um abraço,

Enf. Ana Miranda

“Crônica de uma noite de insônia”

Duas noites passadas de um jeito novo. O jeito de estar solteiro no meio do casamento. Uma sensação estranha e, ao mesmo tempo, excitante. Um refúgio entre o passado e o presente, e os olhos procurando o futuro. Eu me transformei numa ilha. A ilha do ser. Os filmes me sugerem tantas formas de amor, e eu preso ao meu celibato. É, eu jurei diante do altar uma castidade. E ela eu não trairei. A minha mulher eu não trairei. Tudo isso é muito engraçado, se visto por outro ângulo. Saciar um desejo é trair um sentimento tão profundo, nobre e rico quanto o amor? Saciar um desejo é crime idolatrado por tantos! Eu creio que não seria um criminoso por encontrar uma outra mulher, num outro lugar, numa noite dessas. Eu creio! Mas não faço porque aprendi a amar de um jeito que poucos sabem. Aprendi que se ama uma mulher uma vez na vida. Aprendi que amar uma mulher é amar a si próprio, é fazer amor consigo mesmo, numa comunhão esquisita – mas honesta! Afinal, nós juramos amor eterno. E enquanto este amor durar, eu amarei uma única mulher! Carne é carne. Desejo é desejo, passa. Amor, não. Amor é um só; não é momento. É unha e carne, pulmão e ar, perfume e corpo. Amor não se acha na rua. Nem se faz por aí… Amor se faz em casa, não se compra – se doa! Tenho medo de encontrar minha casa vazia… Sinto remorsos quando entro nela e não encontro o rosto da minha mulher. Ficaram as roupas, o perfume e a cama. A cama eu não visito há dias. Parece que ela gira, se eu chego perto. A cama é uma coisa mística que criaram para intrigar homens casados! Minha cabeça, confusa de novo, vê você naquela cama! Vejo como você é linda e o quanto pode ainda me fazer sentir homem. Macho é uma palavra forte demais. Um comportamento que enfiaram na cabeça da gente, como parafusos na parede: para não sair nunca mais! Eu não sou macho. Sou homem. O homem que queria ser, desde criança. Um homem que, atrás de uma máquina de escrever, reproduz palavras e sentimentos que ele capta no seu dia a dia, na convivência com outros seres humanos como ele. Gente simples, gente fresca, gente que é gente… Gente que pensa ser gente. É tudo tão engraçado quando se sabe que as pessoas não são o que representam ser. Quero viver minha vida do jeito que eu escolhi. E isso envolve certas renúncias. Meus desejos, por exemplo. Meus desejos eu mato através deste teclado. Sou tudo o que imagino, faço tudo o que tenho vontade! Meus personagens são meus cúmplices. Eles costumam me denunciar, mas não têm provas! Eles não vivem sem mim. Eu também não vivo sem eles. Por isso, mato poucos deles. Por isso, pedem para que eu não os sacrifique.

Saulo Adami

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Foto: Divulgação | Internet

Poema “Enluarados”

Enluarados

Estrelas polvilharam
o oceano enluarado,

suas ondas
falaram por nós.

Vi nos seus olhos
o grande mar
anoitecido de luz.

A brisa enluarada
fez falar a voz doce
do invisível.

Instantes orvalharam
o que poderemos ser
um para o outro…

Eternos!

Saulo Adami

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Foto: Divulgação | Internet

Poema “Além do hoje”

Além do hoje

O poema que te ofereço
não foi forjado no medo,

nem inspirado por dúvidas,
não vai envelhecer nas gavetas!

O poema que te ofereço
fala de esperanças
e de futuro,
de inspiração
e de desejos…

Fala por si só
e por nós dois!

Sou eu nos versos tão nossos,
inspirados no que sentimos
e sentido pelo que ainda viveremos
além do hoje que somos!

Saulo Adami




LANÇAMENTO REVISTA DIGITAL NASCECME

 

 

CONHEÇA A 1ª EDIÇÃO:

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A REVISTA

Voltada para a área de Central de Material e Esterilização (CME), saúde e público em geral, a Revista Digital NasceCME Magazine surge com o objetivo de disseminar conhecimento como um núcleo de informação, educação, desenvolvimento profissional, capacitação, especialização e cobertura dinâmica da atualidade científica no Brasil e no mundo. Ao conversar com o leitor de forma simples por meio de um veículo de caráter social e de interesse público, a ideia é que o conteúdo promova uma melhor atenção dos profissionais com o intuito de obter um resultado final esclarecedor e substancial, apresentando benefícios voltados para a saúde, seja de si próprio, dos pacientes e da população em geral. Afinal, conhecimento se adquire e se renova diariamente.

ESTRUTURA

Com projeto gráfico moderno, linguagem didática de fácil entendimento e conteúdo apurado, a Revista Digital NasceCME Magazine é voltada tanto para a comunidade acadêmica: professores e estudantes; profissionais da área da saúde; hospitais; instituições e empresas, quanto para a sociedade em geral. São produzidas entrevistas exclusivas, matérias de temas atuais, conversas com especialistas, artigos, teses, além de destacar eventos, cursos, workshops e muito mais. De mãos dadas com o avanço da tecnologia e empenhados em trabalhar com informação segura, pensamos em um formato que promova benefícios para que o público tenha acesso com facilidade, a um conteúdo de qualidade em cada edição.

OBJETIVO

Oferecer conteúdo de extremo interesse por meio de um panorama de produção intelectual e tecnológica das universidades, institutos, hospitais, centros de pesquisa nacionais, dos avanços da ciência internacional, mídia nacional e internacional, empresas e profissionais da área da saúde, para atingir um público cada vez maior e mais fiel e contribuir com um resultado final esclarecedor e substancial, apresentando benefícios voltados para a sua saúde, a dos pacientes e da população em geral. Nosso objetivo é trabalhar, acima de tudo, com seriedade e competência, tornando-se referência para as pessoas que buscam e necessitam das informações contidas na Revista Digital NasceCME Magazine.

E POR QUE DIGITAL?

Quando o leitor visualiza o conteúdo pela internet, tem acesso a um universo totalmente diferente ao de uma revista física pois lhe é apresentado um aspecto mais coletivo do que individual. Com a vida social digitalizada, as pessoas nunca leram tanto. Desde 2010, o número de jovens que trocam livros impressos por literatura digital é crescente. Tudo ao nosso redor oferece conexão 24 horas por dia com a internet e são infinitas as possibilidades que o mundo digital oferece. A leitura digital é mais lúdica, interessante, porque não é linear e permite uma liberdade multimidiática. Pode ser feita em qualquer lugar do planeta, por mais de um leitor simultaneamente, a qualquer hora, por meio de vários tipos de tecnologia, como  smartphone, tablet, computador. O leitor de textos digitais mudou sua prática de leitura pois não se restringe a materialidade do livro, ao manuseio do papel, onde sua prática é ativa e interativa.

Ana Miranda
Presidente Executiva

 

Stella Curzio
Diretora de Redação
MTB 70289/SP

 

Pedro Campos
Diretor de Arte

 

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O desenvolvimento de novos antibióticos são solicitados pela Organização Mundial da Saúde para combater 12 superbactérias

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A resistência às bactérias tem dificultado o tratamento com antibióticos já existentes | Foto: Divulgação Internet

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma lista de 12 famílias de bactérias resistentes aos tratamentos atuais e solicitou o desenvolvimento de novos antibióticos para combatê-las. É “crítico” o risco para a saúde no caso de três famílias de bactérias, resistentes inclusive aos antibióticos mais recentes e que causam a maioria das infecções hospitalares. Os chamados “patógenos prioritários” provocam infecções no sangue, nos pulmões, no cérebro e no trato urinário, que podem ser fatais.

“A resistência aos antibióticos está crescendo, e estamos ficando rapidamente sem opções de tratamento. Se deixarmos este assunto para as forças do mercado, os novos antibióticos que precisamos urgentemente não serão desenvolvidos a tempo”, disse Marie-Paule Kieny, assistente do diretor-geral da OMS.

A OMS pede que os governos incentivem o financiamento público e privado para lutar contra estas “superbactérias”. A agência da ONU alertou anteriormente que, se não se agir para resolver o problema, o mundo está condenado a uma era “pós-antibióticos”, na qual infecções comuns e pequenas feridas voltarão a ser fatais. As bactérias podem se tornar resistentes quando o paciente não toma corretamente os antibióticos e, estas infectam através do contato direto com outras pessoas, os animais, a água e o ar.

Quando os antibióticos mais comuns não funcionam, se recorre a outros tratamentos mais caros e longos, que com frequência requerem hospitalização. As bactérias destacadas pela OMS foram selecionadas, entre outros critérios, segundo o grau de severidade das infecções que causam, a facilidade com que se propagam e quantos antibióticos eficazes restam para combatê-las. A lista está dividida em três categorias, segundo sua prioridade: crítica, alta e média.

A primeira inclui “superbactérias” resistentes aos antibióticos carbapenêmicos, o último recurso para infecções potencialmente mortais que com frequência, se propagam em hospitais, asilos e entre pacientes que precisam de respiradores e cateteres.

Em janeiro, uma mulher americana morreu devido a uma infecção resistente aos 27 antibióticos disponíveis, causada pela Enterobacteriaceae, incluída na lista da OMS. A segunda e terceira categoria incluem bactérias que causam doenças “mais comuns”, como gonorreia e salmonela.

A lista será examinada junto a especialistas em saúde do G20, reunidos em Berlim nesta semana.

“Os novos antibióticos contra esta lista prioritária de patógenos ajudarão a reduzir o número de mortes devido às infecções resistentes no mundo”, disse Evelina Tacconelli, da Universidade de Tuebingen, na Alemanha, que participou na elaboração do documento.

Em setembro, um estudo britânico afirmou que as bactérias resistentes poderiam “matar até 10 milhões de pessoas por ano até 2050, ou seja, tanto quanto o câncer”.

A tuberculose não foi incluída na lista da OMS porque já existem programas de financiamento para desenvolver novos antibióticos, afirmou a organização.

fonte: ZH Vida




Depressão cresce no mundo e Brasil é recordista em ansiedade

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta que, em 2020, a depressão será a segunda maior causa de incapacitação no mundo | Foto: Divulgação Internet

A depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em fevereiro, referentes a 2015.

Em 10 anos, de 2005 a 2015, esse número cresceu 18,4%. A prevalência do transtorno na população mundial é de 4,4%.

Já no Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.

O país com menor prevalência de depressão nas Américas é a Guatemala, onde 3,7% da população tem o transtorno. Já o país com menor prevalência de depressão no mundo, segundo o relatório, são as Ilhas Salomão, na Oceania, onde a depressão atinge 2,9% da população.

Além dos Estados Unidos, os países que têm prevalência de depressão maior do que o Brasil são Austrália (5,9%), Estônia (5,9%) e Ucrânia (6,3%).

Brasil é recordista em ansiedade

Ainda segundo a OMS, o número de pessoas com transtornos de ansiedade era de 264 milhões em 2015, com um aumento de 14,9% em relação a 2005. A prevalência na população é de 3,6%. É importante observar que muitas pessoas têm tanto depressão quanto transtornos de ansiedade.

O Brasil é recordista mundial em prevalência de transtornos de ansiedade: 9,3% da população sofre com o problema. Ao todo, são 18,6 milhões de pessoas.

Segundo a OMS, o número de pessoas com transtornos mentais comuns, como a depressão e o transtorno de ansiedade, está crescendo especialmente em países de baixa renda, pois a população está crescendo e, com isso, mais pessoas chegam às idades em que depressão e ansiedade são mais frequentes.

Suicídio

Em 2015, 788 mil pessoas morreram por suicídio. Isso representou quase 1,5% de todas as mortes no mundo, figurando entre as 20 maiores causas de morte em 2015. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a segunda maior causa de morte em 2015.

fonte: G1

A doença não deixa marcas aparentes, é impossível de ser diagnosticada por exames de imagem e, confundidos com uma tristeza normal, os sintomas podem passar despercebidos. Mesmo assim, a depressão é a quarta principal causa de incapacitação em todo o mundo e, de acordo com projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2030 ela será o mal mais prevalente do planeta, à frente de câncer e de algumas doenças infecciosas. Hoje, segundo um estudo epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, 121 milhões de pessoas estão deprimidas. Para se ter uma ideia, é um número quase quatro vezes maior do que o de portadores de HIV/Aids (33 milhões).

Quando considerado um período de 12 meses seguidos, o Brasil lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking mundial de prevalência da depressão: 18% da população que participou da pesquisa estava deprimida há pelo menos um ano. Os dados brasileiros foram retirados do São Paulo Megacity, um estudo do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo que avaliou a prevalência de distúrbios psiquiátricos na região metropolitana da cidade, baseado em 5.037 entrevistas.

“O episódio depressivo maior é uma preocupação significativa para a saúde pública em todas as regiões do mundo. Esse é um distúrbio sério e recorrente, ligado a morbidades médicas, à mortalidade e à diminuição da qualidade de vida”, alertam, no estudo, os autores, todos eles colaboradores das pesquisas mundiais da OMS. “A organização projeta que, em 2020, a depressão será a segunda maior causa de incapacitação no mundo.”

Mortalidade
De acordo com a psiquiatra Susan Abram, da Universidade da Carolina do Norte, estudos epidemiológicos são importantes porque trazem o assunto à tona e estimulam o debate sobre a doença. “É preciso educar melhor as pessoas a respeito da depressão e de outros distúrbios de humor. Depressão não é tristeza, é uma doença desafiadora, com taxas de mortalidade maiores que 30%”, diz. A professora adjunta do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo, Maria Carmen Viana, denuncia que: “existe uma desassistência à saúde mental dentro da saúde pública”, e acredita que a divulgação de dados como esses deve servir de alerta a um país. Ao lado de Laura Helena Andrade, da USP, Maria Carmen é a representante no Brasil do grupo de pesquisas de saúde mental da OMS.

A servidora pública Bety*, 46 anos, sofreu com a falta de esclarecimento sobre um mal que a atormenta desde os 14. Na adolescência, ela chegou a ficar internada, mas só aos 28 foi diagnosticada corretamente e, de fato, tratada. “Antes disso, eu fazia terapia e não descobria o porquê de me sentir sempre daquela forma”, conta Bety, que toma medicamentos para dormir, um para ansiedade e outro específico para depressão. “Quando fico em crise, sinto que estou em um palco com as cortinas fechadas. O dia pode estar lindo, mas eu não consigo ver beleza em nada”, descreve.

Já o especialista em informática Fábio, 32 anos, enfrenta problemas sérios com a depressão desde 2005, quando aliou o uso de medicamentos prescritos à psicoterapia. “Sou outra pessoa. Tomo remédios e não sinto mais aquela dor perturbadora causada pelo cansaço”, conta. Desde criança, Fábio chorava aparentemente sem motivos, se isolava e parecia muito triste, comparado a outras crianças. “Eu passei dois anos fazendo um tratamento que não mudou em nada o quadro da minha depressão”, recorda. Sentido-se profundamente cansado e com crises nervosas que considera acima do normal, ele procurou pela terapia e, enfim, melhorou.

Diferenças
O estudo epidemiológico, realizado sobre dados de 89 mil indivíduos ajustados à população global, encontrou diferenças na incidência da depressão entre os países desenvolvidos e aqueles pobres ou em desenvolvimento. Também houve variações, dependendo do statuas social, do nível de escolaridade e do estado civil. Mas, para os autores, é preciso investigar melhor a relação dos fatores sociodemográficos e a prevalência do distúrbio psiquiátrico, pois, mesmo dentro de um determinado grupo — países ricos ou pessoas separadas, por exemplo —, o padrão variou bastante.

Os autores descobriram que o nível social afeta a incidência da depressão de formas diferentes. Nos países desenvolvidos, os mais pobres apresentavam um risco aproximadamente duas vezes maior de ter a doença. Já nos países em desenvolvimento, não houve diferenças significativas. “As descobertas nos países asiáticos foram mais complexas”, diz o artigo. Na Índia, aqueles com poucos anos de estudo tinham 14 vezes mais chances de ter depressão. No Japão e na China, porém, um padrão inverso foi encontrado: quanto mais anos de educação formal, mais deprimidas eram as pessoas. O mesmo ocorreu em relação ao estado civil. Enquanto que na maioria dos países o fato de estar separado ou divorciado aumentava o risco da depressão, em outros não fazia qualquer diferença.

De acordo com Maria Carmen Viana, as metodologias que investigam a prevalência da depressão foram criadas tendo o Ocidente como referência. Ela explica que em países asiáticos e africanos, os indivíduos podem ter representações sintomáticas diferentes, o que explicaria a baixa prevalência, nesses locais, de episódios depressivos.

O Brasil, embora considerado em desenvolvimento, apresentou índices semelhantes aos do Primeiro Mundo. Maria Carmen Viana afirma que não é possível dizer com certeza os motivos de a prevalência ter sido mais próxima à dos Estados Unidos do que à da Colômbia, por exemplo. Ela lembra, contudo, que a amostra anexada à compilação da OMS representa a população da região metropolitana de São Paulo, e não do país inteiro. “Tínhamos um projeto para investigar o Brasil todo, mas não conseguimos financiamento”, lamenta. “São Paulo tem um perfil diferente, com uma população grande de migrantes, índices maiores de violência e não tem praticamente regiões rurais”, afirma a psiquiatra.

Para Maria Carmen, o fato de o estado ser o mais rico do país, com características semelhantes às de nações desenvolvidas, como melhor nível educacional e forte carga de estresse, não faz de São Paulo uma unidade da Federação mais parecida com nações desenvolvidas do que com o restante do Brasil. “Lá também há muitos bolsões de pobreza”, diz. Para esmiuçar os dados, seriam necessárias pesquisas mais complexas, mas a falta de financiamento no país pode deixar a questão sem resposta.

* Nomes fictícios a pedido dos entrevistados

fonte: Correio Braziliense

A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma série de Posters chamada “Depressão: Vamos conversar” para alertar a importância de conversar sobre a doença na busca pelo tratamento correto.

Cada cartaz descreve uma conversa entre duas pessoas sobre a depressão. As ilustrações foram criadas para as Américas, como você acompanha abaixo, África, Mediterrâneo, Europa, Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. Os cartazes estão disponíveis em árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol.

Você pode fazer o download dos posters aqui: [+] http://www.who.int/campaigns/world-health-day/2017/posters-depression/en/ 

fonte: World Health Organization (Organização Mundial da Saúde)

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Série de Posters chamada “Depressão: Vamos conversar” produzida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para divulgação nas Américas

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Série de Posters chamada “Depressão: Vamos conversar” produzida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para divulgação nas Américas

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Série de Posters chamada “Depressão: Vamos conversar” produzida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para divulgação nas Américas

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Série de Posters chamada “Depressão: Vamos conversar” produzida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para divulgação nas Américas

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Série de Posters chamada “Depressão: Vamos conversar” produzida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para divulgação nas Américas




Buscas por sintomas no Google tem resultados revisados por médicos do Einstein

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Parceria Google e Hospital Israelita Albert Einstein | Imagem: Divulgação Internet

Quem já não procurou sintomas de algo que esteja sentindo no Google?

Em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, o buscador Google criou um recurso de busca móvel para Android e iOS que disponibiliza resultados de sintomas de doenças auditados por médicos do hospital. Os resultados são apresentados em um painel associado a um carrossel onde constam todas as condições de saúde relacionados com o sintoma pesquisado. A ordem de exposição das doenças relacionadas com aquele sintoma é definida pelo algoritmo do Google, com base no que ele aprendeu com os médicos do hospital, considerando a prevalência do sintoma na vida real.

O objetivo? Tornar a pesquisa por informações de saúde mais fácil e confiável.

O usuário pode aprofundar a busca para cada um dos resultados resumidos através de links associados a eles. O algoritmo do Google tem à disposição entre 150 a 200 sintomas disponíveis. A intenção é de que a funcionalidade seja aperfeiçoada a partir da experiência dos usuários, e também dos feedbacks enviados voluntariamente para a equipe de desenvolvimento.

“Todas as fichas contam com um link para um formulário onde o usuário pode comentar a respeito. O painel de feedback sobre doenças é um dos mais altos. Esperamos que aconteça o mesmo com o de sintomas”, comenta Berthier Ribeiro-Neto, diretor do Centro de Engenharia do Google na América Latina, localizado em Belo Horizonte.

Questões como a apresentação das doenças relacionadas ao sintoma pesquisado, localização do paciente, urgência no repasse da informação, e adequação da descrição para saber se as informações estão sendo bem compreendidas, serão avaliadas continuamente para aprimorar o serviço. O Brasil é o segundo país a ter o recurso da busca por sintomas. Nos EUA ele foi lançado em junho de 2016.

A nova busca por sintomas é expansão da parceria do Google com o Einstein, que em março de 2016, passou a trazer resultados revisados para a busca sobre mais de 400 doenças, com informações relevantes e confiáveis a respeito.

“O paciente tem um papel primordial na responsabilidade da manutenção da sua saúde e na prevenção de patologias, de doenças e de um envelhecimento mais saudável, para que utilize menos o sistema de saúde. E nada disso é possível sem informação de boa qualidade. Um paciente mais consciente é um passo importante para uma sociedade mais saudável. A informação de qualidade melhora a relação médico-paciente e aumenta a eficiência da consulta”, comenta o Dr Sidney Klajner, Presidente do Einstein.

Os médicos do Einstein validaram mais de mil consultas para o lançamento da busca por sintomas. Alguns dos sintomas mais buscados no Brasil, segundo o Google, são garganta inflamada, dor de cabeça, dor nas cotas, dor no peito, taquicardia, dos na nuca, dor de estômago e tontura.

A intenção é que as respostas auxiliem o paciente a buscar uma unidade de pronto-atendimento quando necessário, ou o especialista mais indicado para o seu problema.

fonte: IDGNOW! 

Saiba quais são os médicos que participaram da segunda fase dessa parceria:

[+] https://www.einstein.br/noticias/noticia/einstein-google-ampliam-parceria 

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein