Segurança do Paciente

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“Segurança do paciente: do centro de materiais e esterilização ao centro cirúrgico”
I simpósio em centro cirúrgico
II simpósio em centro de materiais e esterilização
Dia 29/08 – 8h – Centro de convenções Jornalista Nelson Camargo – Votuporanga – SP

Doação de 2kg de feijão que será doado para a Santa Casa de Votuporanga.

Inscrições:

www.guicheweb.com.br/simposiocc

 




1º Encontro Ciência & CME – 1º dia (11/08)

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Sonho….
Algo que para muitos é proibitivo, para tantos outros, é um caminho a ser percorrido numa estrada um tanto sinuosa, mas, no coração, a certeza de chegar lá, onde se sonhou chegar.
E foi assim! Percorremos nesses últimos meses, um longo caminho e, durante este trajeto, fomos nos reabastecendo com confiança, comprometimento, amizade e muito, muito carinho.
Tudo isso nos fortaleceu e nos deu a certeza de que estávamos no caminho certo.
Neste 1º dia do 1º Encontro Ciência &CME  Salvador/BA, evento promovido e realizado pelo Portal NasceCME e CIME, concretizamos a efetivação de mais um sonho!!!
Os palestrantes foram criteriosamente escolhidos e convidados para a programação do evento.
O brilhantismo da apresentação de cada um, aliado a competência e generosidade em compartilhar, deram um brilho especial a programação.
Concluímos esse dia na garantia das escolhas certas pois, a participação dos inscritos foi muito expressiva e, visivelmente acompanhada de muito entusiasmo e elogios ao conteúdo programático e organização do evento.
A todos que participaram conosco, nossos agradecimentos!
Seguimos agora, para o 2º dia!!
Com carinho,

Ana Miranda

Confira abaixo a galeria de fotos do 1º dia de evento:

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Aquilo que você quer saber e não está nos livros

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Apresentamos a todos os profissionais interessados o curso:  Processos de trabalho em CME: aprendendo com os especialistas, promovido e realizado pelo Portal NASCECME.

Os temas serão desenvolvidos por profissionais renomados, que seguirão roteiro previamente estabelecido pela comissão científica do curso   visando atendimento às necessidades e expectativas dos profissionais que atuam no território brasileiro.

Nosso propósito é propiciar um encontro de ensino aprendizagem dinâmico, interativo e produtivo entre especialistas da área e profissionais da prática de CME.  Os palestrantes irão abordar temas que são fundamentais para o planejamento e gerenciamento de uma CME, desde a infraestrutura, os princípios fundamentais da esterilização, os processos de trabalho, os indicadores de qualidade e  a interface com a segurança do paciente.

 

Data: 11 e 12 de setembro de 2017

Vagas Limitadas: 120 participantes

Local: Avenida Tucunaré , n.550 Alphaville – Barueri -São Paulo – Auditório piso térreo

Abordagem: Processos de trabalho em CME: aprendendo com os especialistas

Carga horária: 40 horas (16 horas presenciais e 24 horas à distância)

Promoção e Realização: Portal NASCECME

Coordenação: Ana Miranda e Teresinha Neide de Oliveira

 

PROGRAMAÇÃO preliminar

11 DE SETEMBRO

 8:30 – RECEPÇÃO E ENTREGA DE MATERIAL
09:00 – 09:30 – BOAS VINDAS E ABERTURA DO CURSO
PAÍS PALESTRANTE HORÁRIO TEMA
spain_glossy_round_icon_64 Elena Lorenzo 09:30 – 13:00
  • Planejamento de CME
  • Projeto de CME
  • Dimensionamento de equipamentos
 ALMOÇO
brazil_round_icon_64 Bruno R. Albuquerque 14:00 – 15:30
  • O que é um detergente
  • Tipos de detergente
  • O que observar na escolha do detergente enzimático
  • Ação de detergência no processo de limpeza na CME
  • Indicação de uso versus matéria orgânica e inorgânica
brazil_round_icon_64 Fabíola Queiroz 15:30 – 17:00
  • Conceito de limpeza
  • Protocolos de limpeza
  • Como avaliar o processo de limpeza na dinâmica da CME: processo de amostragem?
  • O que utilizar no processo de limpeza manual e no processo de limpeza automatizada
  • Quais normas técnicas os indicadores de limpeza precisam atender
  • Como realizar a escolha adequada desses produtos
spain_glossy_round_icon_64 Elena Lorenzo 17:00 – 18:00
  •  Ergonomia do operador
 ENCERRAMENTO

 

12 DE SETEMBRO

PAÍS PALESTRANTE HORÁRIO TEMA
france_round_icon_64 Phillipe Nicolai 09:00 – 10:30
  • Corrosão de produtos para saúde: ações da água e detergentes
  • Entendendo corrosão e suas implicações nos instrumentais e equipamentos de esterilização
  • Tipos de corrosão
  • Aspectos normativos
  • Como prevenir e tratar aspectos corrosivos: processo de passivação
  • Corrosão de instrumentais cirúrgicos versus ação do detergente enzimático
england_round_icon_64 Samuel Morais 10:30 – 12:30
  • Processos de limpeza de materiais complexos baseados em evidências
  • Conceituação de instrumental complexo
  • Limpeza de instrumentais complexos pelo método manual versus método automatizado
  • Aspectos normativos
  • Lavadora ultrassônica
  • Instrumental de robótica : é possível limpar?
 ALMOÇO
spain_glossy_round_icon_64 Elena Lorenzo 13:30 – 15:30
  • Processos de trabalho
  • Princípios de Esterilização
latin_america_round_icon_642 Maurício Rocha 15:30 – 17:30
  • Indicadores de qualidade e melhoria da eficiência operacional da CME através da metodologia LEAN
 ENCERRAMENTO

 

Inscrições encerradas

 

Dúvidas e outras informações:

cadastros@nascecme.com.br
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Pesquisa revela que 76% dos Hospitais não estão preparados para receber pacientes com AVC

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Muitos hospitais públicos no Brasil não têm estrutura para atender pacientes com AVC | Imagem: Divulgação Internet

Uma pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM) com médicos neurologistas e neurocirurgiões de todo o Brasil indica que 76% dos hospitais públicos onde eles trabalham não apresentam condições adequadas para atender casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Apenas 3% dos serviços avaliados pelos médicos têm estrutura classificada como muito adequada e 21% como adequada, de acordo com estudo divulgado recentemente.

O CFM ouviu 501 médicos que trabalham em serviços de urgência e emergência de unidades de saúde pública de todo o país. Eles responderam a um questionário sobre a situação do atendimento a pacientes com AVC, considerando critérios como o acesso exames de imagem em até 15 minutos, disponibilidade de leitos e medicamentos específicos, triagem dos pacientes identificados com AVC de forma imediata, capacidade numérica e técnica da equipe médica especializada e  qualidade das instalações disponíveis, entre outros pontos baseados em parâmetros internacionais e nacionais de atendimento ao AVC.

A percepção da maior parte dos médicos entrevistados aponta que as unidades públicas de saúde nem sempre estão preparadas para receber de forma adequada um paciente com sintomas do AVC, apesar de ser uma doença grave que está entre as principais causas de morte em todo o mundo.

“Nós fomos atrás dessa percepção em virtude do Acidente Vascular Cerebral ser a segunda principal causa de morte no Brasil, um dado epidemiológico. E é a principal causa de incapacidade no mundo e no Brasil, gerando inúmeras internações”, disse Hideraldo Cabeça, neurologista responsável pela pesquisa e coordenador da Câmara Técnica de Neurologia e Neurocirurgia do CFM.

Infraestrutura de atendimento é inadequada

Segundo a pesquisa, a infraestrutura de atendimento a casols de  AVC é inadequada em 37% dos serviços e pouco adequada em 39%, totalizando 76% de serviços que não se enquadram totalmente nos protocolos de atenção ao AVC estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Entre os itens essenciais que não estão disponíveis em mais da metade das unidades de saúde figura a tomografia em até 15 minutos e o acesso ao medicamento trombolítico, usado para dissolver o sangue coagulado nas veias do cérebro.

“Você não ter o uso do trombolítico em 100% dos serviços é um problema sério. Se o mesmo indivíduo chegar em locais diferentes, em um ponto ele vai ter atendimento próximo daquele que é recomendado e em outro local não. E se tem o trombolítico, tem local para fazer? Ele vai fazer na maca ou de forma respeitosa em um leito apropriado?”, questionou o neurologista.

A pesquisa aponta ainda que em 66,4% das unidades não havia apoio adequado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). E em 87,9% dos hospitais não havia número suficiente de leitos para a demanda de AVC.

“Nosso objetivo é atender rápido e trazer menos prejuízos. Quanto menor o tempo de atendimento, maior a chance de menor sequela. Se você atende em um curto tempo, você aumenta a chance de benefício e recuperação desse indivíduo e seu retorno à sociedade” afirmou Hideraldo.

A rapidez no atendimento fez a diferença para a recuperação do treinador de futebol Ricardo Gomes. O então técnico do Vasco da Gama sofreu um AVC hemorrágico em 2011 na beira do campo, em um jogo contra o Flamengo. Ele foi prontamente atendido.

Seis anos após o acidente, Gomes ainda faz reabilitação para amenizar as sequelas, mas retomou sua rotina de trabalho. O caso do técnico é lembrado em campanhas de conscientização promovidas pela Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e outras associações médicas.

Mortes e sequelas

Conhecido popularmente como derrame ou trombose, o AVC ocupa o segundo lugar no ranking de enfermidades que mais causam óbitos no Brasil, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Segundo o Ministério da Saúde, em 2014, último ano em que há dados disponíveis, morreram no país mais de 99 mil pessoas.

Os estados da região Norte são os que apresentam a maior incidência da mortalidade por AVC no país. Só no Amapá, de 2008 a 2014 houve aumento de 89,7% no número de mortes por AVC.

No ano passado, quase 177 mil pessoas foram internadas para tratamento de AVC no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Quase 30 mil pacientes tiveram alta da internação por óbito. Se a tendência registrada até 2014 permanecer, a mortalidade poderá atingir novamente este ano o equivalente a mais da metade dos pacientes que passaram pelo SUS.

O AVC também é a primeira causa de incapacidade funcional no país e no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O paciente atingido pelo AVC pode ficar com sequelas como dificuldade para se locomover, falar, sofrer paralisia em um dos lados do corpo e perda de algumas funções neurológicas, entre outras.

Existem dois tipos de AVC, o hemorrágico, em que ocorre rompimento de artérias e sangramento no cérebro e o isquêmico, tipo mais frequente que representa 80% dos casos e é caracterizado pelo entupimento das artérias por um coágulo.

De acordo com os especialistas, a diferenciação imediata pelo médico entre um tipo e outro de AVC é determinante no sucesso do tratamento e na reversão de possíveis sequelas. A identificação na maioria das vezes é possível por meio do exame de tomografia ou pela ressonância magnética, dependendo do caso.

Capacitação

A disponibilidade de recursos humanos também foi considerada como inadequada (28%) ou pouco adequada (44%) em 72% dos hospitais onde atuam os especialistas que foram alvo da pesquisa. Os médicos entrevistados relataram que, em 69,6% dos serviços, não há equipes médicas em quantidade suficiente para atender os pacientes e que, em quase 50% dos serviços, não há oferta de treinamento para a equipe médica e multidisciplinar.

“É fundamental que neurologistas sejam capacitados para atender AVC. Existem no Brasil de 6 a 8 programas de especialização do neurologista em AVC, mas isso ainda é pouco diante do desafio que a doença requer. Outro ponto é a carência de recursos para pesquisa científica em AVC. A gente precisa testar os remédios que estão disponíveis no país, que são diferentes muitas vezes dos remédios usados lá fora. E precisa de pesquisas mais voltadas para a realidade nacional”, explica Octávio Marques Pontes Neto, presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV).

Entre os poucos serviços que foram avaliados na pesquisa do CFM como muito adequados no país, está o do Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto (SP). A capacitação dos profissionais e o tratamento do AVC como prioridade estão entre os motivos para a região atendida pelo hospital ter índices mais baixos de morte pela doença.

“A Organização Mundial da Saúde recomenda que – da porta do hospital até o início do tratamento trombolítico – o atendimento seja feito em no máximo 60 minutos. A gente conseguiu aqui no HC baixar esse tempo médio pra 29 minutos. É um hospital público, com todas as dificuldades, tem leito no corredor, mas a gente estruturou o atendimento, organizou e treinou todo mundo”, explicou Marques, que também é professor e chefe do Departamento de Neurologia Vascular do HC.

A cidade ainda conta com uma rede de atenção à urgência e regulação médica estruturada desde 2000, o que garante a rapidez do atendimento. “O paciente de AVC não pode ir de carro para o hospital, ele tem que ser orientado a ligar para o 192, porque o Samu já sabe qual o hospital naquela região que atende AVC e pode pré notificar o hospital”, explica Marques.

O hospital supera também os índices de oferta do medicamento trombolítico. Enquanto no Brasil estima-se que de 1,5% a 2% dos pacientes com AVC recebem o medicamento, na regional atendida pelo HC de Ribeirão Preto, em torno de 6 a 8% dos pacientes têm acesso ao tratamento.

Linha de cuidado

Em 2012, o Ministério da Saúde instituiu a Linha do Cuidado do AVC para a  Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Por meio da portaria 665, foi criado um manual de rotinas com orientações e critérios de atendimento ao AVC.

Desde o lançamento da linha de cuidado, o Ministério da Saúde credenciou 51 unidades no país como habilitadas para atender casos de AVC. Contudo, o presidente da SBDC alerta que seriam necessários pelo menos 200 unidades credenciadas em todo o território brasileiro por conta da  dimensão do país.

“A estimativa da Organização Mundial de Combate ao AVC (World Stroke Organization) é de que, para cada 100 mil habitantes, precisaria de pelo menos 5 mil leitos. A unidade AVC é a principal intervenção na redução de mortalidade e incapacidade por AVC”, explicou o médico.

Prevenção

O Conselho Federal de Medicina vai compartilhar os resultados da pesquisa com os conselhos regionais, que encaminharão o documento às secretarias de saúde estaduais e municipais. O objetivo é alertar os gestores locais para que melhorem a estrutura de atendimento a fim de reduzir o número epidêmico de óbitos e pessoas incapacitadas.

“AVC tem tratamento, mas é uma emergência médica, o tratamento é extremamente efetivo, mas se for dado nas primeiras horas. Depois de 24 horas não tem mais o que fazer, na verdade é tratar a sequela e evitar complicação”, afirma Marques.

Além de recomendar a melhora na gestão do serviço de emergência e a ampliação das unidades credenciadas, com a incorporação de novas tecnologias, os especialistas ressaltam que a conduta dos pacientes também tem impacto na prevenção dos casos de AVC.

Os médicos alertam que é necessário fazer controle periódico de fatores de risco como a hipertensão, o diabetes, o tabagismo, obesidade, colesterol alto e o sedentarismo. Segundo os neurologistas, entre 80 e 90% dos casos de internação e até de morte por AVC podem ser evitados se houver melhoria na estrutura do atendimento e se o paciente adotar hábitos saudáveis. Eles lembram ainda que, apesar de ser mais recorrente entre os idosos, a doença pode atingir pessoas em qualquer idade, até recém-nascido.

Resposta

Em nota, o Ministério da Saúde disse que “está trabalhando para enfrentar os desafios de infraestrutura em todo o país”. A pasta afirmou que “tem trabalhado para reforçar a atenção básica, nível de assistência imprescindível para atender pacientes que sofreram AVC”.

Segundo o ministério, na atual gestão foram destinadas 1.500 ambulâncias do Samu para os estados e municípios e foram liberados R$ 250 milhões para mutirão de cirurgia e compra de medicamentos. Há ainda investimento de R$ 2,2 bilhões para mais de 7,1 mil obras quoe estão em andamento no país e de R$ 18 bilhões em equipamentos.

Por fim, o Ministério da Saúde informou ainda que, entre janeiro e julho deste ano, foram registrados 58.523 internações por AVC. A última atualização do índice de mortalidade pela doença indica 100.520 óbitos em 2015.

Fonte: EBC Agência Brasil

– – – 

O professor Octávio Pontes Neto, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, comenta sobre a pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Octávio Pontes Neto explica que a situação é alarmante, pois o AVC é a segunda causa de morte no Brasil e ainda assim é negligenciada. Além da equipe capacitada, faltam aparelhos como, por exemplo, tomógrafo, essencial para diferenciar o AVC isquêmico do hemorrágico e que possuem tratamentos diferentes.

O professor também aborda sobre o atendimento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, que está entre os hospitais classificados como muito adequados, apenas 3%. Ouça acima, na íntegra, o comentário do professor Octávio Pontes Neto.

Ouça a coluna “Minuto do Cérebro”, do Professor Octávio Pontes Neto, a respeito deste assunto no Jornal da USP




Grupo de Estudos em Ortopedia

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03 DE agosto DE 2017 – 14H ÀS 18H

TEMA: elaboração de guias sobre monitor de limpeza

LOCAL: AACD Ibirapuera – Centro de Reabilitação, no espaço da pós-graduação.

Endereço: Rua Borges Lagoa, n.1451 – Ibirapuera – São Paulo

Evento gratuito. Para participar, por favor preencha este formulário:

Inscrições Encerradas

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[webinar] Nutrição Parenteral Individualizada

A nutrição parenteral individualizada é mais um indicador de qualidade da assistência prestada e ao mesmo tempo permite adequação de protocolos nutricionais na prática clínica.

Vale a pena conferir esse webinar com especialistas no assunto.

 

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Colunista Anacris Mancussi: “O que te inspira para se vestir?”

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“O que te inspira para se vestir?” | Foto: Divulgação Internet

Para a grande maioria das pessoas, vestir-se significa transparecer algo. Seja mostrar a personalidade, gostos pessoais, relação com a memória afetiva, ter segurança para conquistar algo, ligação com algum ídolo ou referência, inspiração com aquilo que admira, pode ter elementos da cultura, história, tribo urbana, religião, humor, energia ou, apenas, a roupa não passa de… roupa. A questão é que todos temos um ponto de partida na hora de escolher o que vestir.

A consultora de imagem pessoal, corporativa-empresarial e visagista, Anacris Mancussi, também é enfermeira e professora aposentada da Escola de Enfermagem da USP e assina todo mês, o espaço de colunistas do Portal NasceCME para falar sobre Consultoria de Imagem. Acompanhe o que Anacris preparou para este mês.

Boa leitura!

“O que te inspira para se vestir?

Por Anacris Mancussi
Consultora de Imagem e Visagista

E então, por que nos vestimos?
Parece simples e óbvio, mas, também, o óbvio precisa ser dito, principalmente para nós e sobre nós.
O vestir-se causa impacto sobre nós mesmos, o que pode ser desvendado para lidarmos melhor com o nosso dia a dia.
Mas, quais são as funções das roupas?
Podemos comentar sobre basicamente 4 funções ou motivos pelos quais nos vestimos e como nos vestimos.
Primeiramente a função física que implica em proteção e ajuste às condições climáticas, conforme o ambiente em que vivemos e com os recursos apropriados para atender a esta função primordial.
Nossa pele e corpo foram se modificando ao longo de milhões e milhões de anos e, por condições de adaptação, clima, saúde e limpeza (ou manutenção das condições de higiene), nos cobrimos ou vestimos.
As roupas têm, também, função psicológica e afetiva-emocional.
Segurança, aceitação, diferenciação, pudor, bem estar, conforto, individualização, entre outros aspectos, podem caracterizar a função psicológica das vestimentas.
Função estética por destacar e valorizar a aparência, pelo conforto, por adornar, enfeitar, ornar. E social, pela sensação coletiva de pertencimento, inclusão, protesto, atribuição, identificação pessoal e profissional, econômica, conceitos, crenças e valores, novos paradigmas.
Estas funções combinadas têm o seu desenvolvimento ao longo do tempo, seja individualmente, coletivamente e culturalmente.
Junto de tudo isso, o que prevalece é a personalidade, a pessoa que veste a roupa e se expressa por meio dela. Apresenta-se ao mundo.
E por que a luta diária, para muitas pessoas, entre ter roupas e usar roupas, combinar e descombinar?
Ter é consumir racionalmente, mas, é prioritariamente usar, dar função, propósito, finalidade, prazer, porque, vestir é sensação, é sentir, é ser e estar.
Vestir é conhecer-se. Enxergar o acervo pessoal no guarda roupas. É acreditar que com menos fazemos mais. Saber escolher, usar e fazer durar.
Na consultoria de imagem, chamamos guarda roupas funcional, inteligente e até divertido, o armário que reflete a nossa personalidade, nossos estilos de vida pessoal e profissional. É o armário que tem peças chave e condizentes com o nosso dia a dia.
Looks pensados, práticos, versáteis, funcionais e acessíveis financeiramente compõem o guarda roupas inteligente.
Um armário abarrotado de peças de roupas e acessórios dá a falsa segurança de que muito se tem e se pode combinar de infinitas maneiras. Não é verdadeiro, pois, até esquecemos o que temos, quais são as cores, modelagens, por que não está a nossa vista.
Nos dias atuais, nas cidades, nos ambientes conectados, o que nos inspira para vestir diariamente?
Independentemente de tempos de crise, usamos cerca de 20% do nosso guarda roupas, entre roupas, calçados, bolsas e outros acessórios.
Também não é uma questão de certo e errado, de receitas. É praticidade, versatilidade, personalidade. É sentir e criar.
Volto à pergunta inicial, o que nos inspira então para vestir?
Primeiramente, para todos nós, vale olhar-se no espelho de corpo inteiro para admirar-se, valorizar nossos pontos fortes e reconhecer os pontos vulneráveis. Isto não significa que usar tudo preto ou tons escuros, todos os dias, são práticos, está sempre na moda, emagrece e fica bem para todos.
Admire-se no espelho, reconheça seu corpo como seu patrimônio, seu acervo.
Saiba da sua agenda, do seu ritmo, das suas expectativas para cada dia.
Na consultoria de imagem, costumo dizer aos clientes ou em palestras e, agora escrevendo que, menos é mais. Que existem dias, um ou dois, um feriado, parte das férias, momentos privilegiados e íntimos entre nós e nosso guarda roupas. Reciprocidade define. Uma relação estreita e vitalícia.
E assim, numa tarde qualquer, paramos para discutir esta relação.
Então abra o seu armário.
Você se enxerga lá?
E a cada peça, pergunte-se carinhosamente: “Eu usei esta peça no último ano?”. “É o meu número atual?”. “Para quais situações eu preciso dela?”. “Quantas peças iguais a esta estão no meu armário?”. “Quais cores predominam no meu guarda roupas?”. “Quais eu não gosto, embora as tenha?”. “Como é o meu dia a dia pessoal e profissional – o que tenho no armário atende as minhas necessidades cotidianas?”
E a discussão vai se desenrolando e acordos amistosos são pactuados entre nós e o nosso armário.
Um aspecto importante é nos encontrarmos no guarda roupas.
Renove o seu olhar antes de comprar, consumir. Você pode trocar ou consertar, transformar, customizar. Resignificar cada peça sua.
Vale uma dica preciosa da consultoria de imagem e do visagismo: uma peça de baixo, calça ou saia, pode ser usada ou repetida com 3 a 4 peças de cima, entre blusas, camisas. Juntando a isto a terceira peça, que pode ser um blazer, uma suéter, um cardigã, casaqueto, jaqueta etc, você amplia muito as possíveis combinações.
Outra preciosidade é doar. Retiremos do armário as peças que não são usadas. Dê destino, deixe outra pessoa ser feliz. Desapego faz fluir a energia.
Peças básicas e clássicas enriquecem o nosso armário. Para as peças de moda e tendência no máximo 10% de todo o montante de peças, não mais que isso.
Pode repetir looks sim!
Assim, o que nos inspira ao vestir é abrir o guarda roupas e nos enxergarmos lá, exatamente como somos e estamos.
É o nosso acervo, o nosso cantinho, as nossas cores, a nossa personalidade.
É muito agradável e até divertido abrir o guarda roupas e admirar-se ali mesmo. Seu cheiro, seus estilos e de uma maneira prática, fazer uma combinação para aquele dia, com duas a três cores, alguma estampa ou textura conhecendo o universo onde você irá circular e transmitir as melhores sensações e mensagens, de ser bem lembrado (a).
Use todas as suas roupas, leve-as para passear, faça-as durar. Dê significado e resignificado ao seu vestir.
E, para finalizar, somente compre peças se você conseguir propor 3 a 4 looks para ela, se realmente precisar no seu dia a dia. Saiba quem fabricou e quem fez a peça, use o seu número e não o número que pretende ao emagrecer daqui um tempo.
Cuide bem das peças. Arejar após o uso faz bem, repregue botões e zíperes, faça ajustes necessários, leia a etiqueta e aproveite ao máximo as suas peças.
E aí? O que te inspira para se vestir!

Anacris Mancussi

Instagram: @anamancussi

E-mail: anacrisbrasil8@gmail.com

Facebook: Anacris Mancussi Consultoria de imagem

Consultoria de imagem pessoal e profissional-corporativa
Assessoria de imagem para empresas, Visagismo, Coloração pessoal, Customização e imagem, Palestras.

Foto Casa Cor 2017 julho




ENCONTRO NORTE E NORDESTE

 

A Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Pernambuco, através da Diretoria do Centro de Desenvolvimento de Práticas Profissionais, têm o prazer de convidá-lo(a) a participar do Encontro Norte-Nordeste de Enfermeiros em Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização, no período de 15 a 17 de novembro de 2017, no Mar Hotel Conventions Recife, em Recife – Pernambuco.

O tema central será focalizado na “Tecnologia, competência e segurança: desafios para as boas práticas de Enfermagem Perioperatória”.

Toda a programação científica se baseia em temas atuais, relevantes e pautados na temática do evento, sendo debatidos em conferências, palestras, simpósios, mesa redonda, além da exposição de pôsteres que estimulam a participação dos profissionais com seus respectivos estudos e da exposição tecnológica.

Além disso, conheçam as belezas naturais de Recife, nossas praias, nossa gastronomia, e a alegria de nosso povo hospitaleiro.

Sejam todos muito bem vindos!

Solange Queiroga Serrano – Coordenadora

Inscrição pelo site: www.abenpe.com.br/cme2017

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Simpósio: “O que sabemos e não sabemos sobre prevenção da transmissão de proteínas priônicas por meio de instrumental cirúrgico: Subsídios para ações no âmbito do CME.”

 

Simpósio: “O que sabemos e não sabemos sobre prevenção da transmissão de proteínas priônicas por meio de instrumental cirúrgico: Subsídios para ações no âmbito do CME.”

Baixar [PDF]




[Pesquisa] O ENFERMEIRO DA CME E CC FRENTE AO GERENCIAMENTO DE ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS

Fernanda Bofenschulte, estudante de Graduação do curso de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), realiza uma pesquisa de conclusão de curso, orientada pela Professora Graciana Moraes, cuja temática do trabalho se refere ao Gerenciamento do Enfermeiro do Centro Cirúrgico e Central de Material com Órtese, Prótese e Materiais Especiais. “Nossa intenção com o presente trabalho é compreender como os setores profissionais hospitalares responsáveis pelos materiais da Central de Material Esterilizado (CME) atuam na prática dos processos e procedimentos de gerenciamento, aquisição e armazenamento desses materiais. Pesquisa esta que visa entender o fluxograma de ações do Enfermeiro para que as ações sejam efetivas com relação à previsão, distribuição e controle dos materiais.”, comenta Fernanda.

Para colaborar, preencha a pesquisa abaixo: 

 

Carregando…

 

Caso não esteja visualizando corretamente a pesquisa, por gentileza, clique AQUI