Curso Básico em CME

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Processos de Trabalho em CME: Aprendendo com os Especialistas – Samuel Morais (Inglaterra)

 

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O palestrante Samuel Morais (Inglaterra), com as anfitriãs Teresinha Neide e Ana Miranda

O palestrante Samuel Morais (Inglaterra), desenvolveu a temática: Instrumentos complexos e a limpeza ultrassônica no departamento de CME. O palestrante iniciou sua apresentação conceituando instrumento complexo e discorreu sobre alguns pontos relevantes enfatizando que há décadas, os instrumentos médicos eram quase exclusivamente feitos de aço e vidro, e muitos pareciam com as ferramentas usadas por um açougue ou em mecânico de autos.

Continuo comentando sobre o tremendo crescimento de cirurgias minimamente invasivas na década de 1990, no entanto, trouxe endoscópios flexíveis que são passados ​​por pequenas incisões para ver dentro dos pacientes. Os instrumentos tornaram-se menores, mais especializados e complexos, com partes móveis, orifícios minúsculos e longos canais estreitos. Fabricantes desenvolveram dispositivos mais sofisticados a base de tungstênio, plástico e outros polímeros. O progresso continua. À medida que os cirurgiões começam a confiar na robótica, os dispositivos estão se tornando ainda mais elaborados.

Instrumentos modernos intrincados revolucionaram a cirurgia, mas eles se mostraram difíceis de limpar. Aqueles minúsculos canais internos ficam entupidos com tecido e sangue invisíveis.

“A limpeza já era um trabalho de fábrica básico, agora é muito complexo. Demora muitos passos. É como um processo de laboratório.”

Percebam que o palestrante já iniciou a sua apresentação com muita informação e não parou por aí, seguiu nos brindando com conhecimento fundamentado.

Samuel prosseguiu dando ênfase aos aspectos normativos e instruções do fabricante, como ponto fundamental a ser requerido pelo usuário. O usuário deve conhecer a ISO17664.

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“É simples: o representante legal que vendeu os instrumentos ao hospital passará muitas horas com vocês, no departamento da CME, orientando quanto aos métodos corretos e seguros para você limpar o dispositivo, deixando-o seguro para o uso do paciente, ou na realidade, você recebe uma cópia das instruções de uso da empresa que fabrica o dispositivo e segue-os atentamente (nenhum representante virá!). É responsabilidade do fabricante fornecer-lhe esta informação, eles criaram o instrumento e só eles podem dar-lhe as instruções passo a passo para fornecer um resultado consistente e repetitivo… não é para você ter que adivinhar o que está fazendo correto e esperar que não haja canais ocultos ou pontos mortos no dispositivo que você desconhece”.

O palestrante dá sequência abordando o método de limpeza manual versus automatizado, e a necessidade de trabalhar com gerenciamento de riscos na expectativa de obtenção de processo seguro e robusto.

Apresentou o conceito de lavadora ultrassônica bem como as características desse equipamento, detalhando o gerador ultrassônico, transdutor, tanque de aço inoxidável, água. Deu continuidade na apresentação abordando a interação desses 4 requisitos de uma lavadora ultrassônica no processo de funcionamento do equipamento.

Destacou o conceito de desgaseificação versus limpeza ultrassônica. Água contém bolhas de oxigênio e outros gases. Para a limpeza ultra-sônica isto não é bom!

Em contrapartida lembrou que sem água não há limpeza ultrassônica, ou seja, aonde a agua não consegue acessar não há limpeza.

O palestrante Samuel Morais nos conta que há muitos anos atrás, um hospital usuário dos equipamentos para limpar dispositivos com lúmen, informou ao fabricante a dificuldade que tinha para processar limpeza de itens com lúmen. A partir dessa informação o fabricante desenvolveu o “conector distal” que faz exatamente o que descreve. Permite que o fluido seja colocado no dispositivo a partir da extremidade distal, removendo o ar no eixo e permitindo que a cavitação ultra-sônica penetre no dispositivo.

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A aula do Samuel foi extremamente enriquecida com vídeos muito didáticos que ajudaram sobremaneira o entendimento do processo de limpeza ultrassônico.

O palestrante Samuel Morais discutiu com os participantes alguns pontos importantes a serem considerados num descritivo técnico de lavadora ultrassônica tendo em vista que não há norma técnica específica para esse tipo de lavadora. Com certeza esse momento foi bastante enriquecedor e de grande aplicabilidade prática.

Para o palestrante Samuel limpeza ultrassônica é, portanto…

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O palestrante finalizou sua apresentação com as considerações, a seguir:

Todos os métodos de limpeza sejam qual for têm que seguir as instruções de uso.

O instrumento de Lúmen exige que o ar seja substituído por água para a atividade ultra-sônica no interior do dispositivo… sem água, sem limpeza.

A irrigação ultrasônica é essencial no reprocessamento de instrumentos complexos.

 




Processos de Trabalho em CME: Aprendendo com os Especialistas – Philippe Nicolaï (França)

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A anfitriã Ana Miranda faz a abertura da palestra de Philippe Nicolaï

O palestrante Philippe Nicolaï, Diretor Brasil dos Laboratórios Anios, abordou um tema bastante polêmico para as CMEs: a corrosão!

O Philippe iniciou sua apresentação nos contando a história secular do laboratório Anios e a abrangência da empresa a nível internacional, estão presentes em mais de 85 países. Uma trajetória focada na sustentabilidade e nos preceitos de confiança. Essa empresa possui certificações de reconhecimento internacional como ISO9001, ISO14001 e OSHAS 18001.

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O palestrante Philippe Nicolaï (França) durante sua apresentação

Destaco a certificação OSHAS 18001 que está baseada nos riscos que a(s) atividade(s) de uma organização podem trazer à saúde dos colaboradores, assim, a implementação do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional deverá contemplar todas as suas atividades.

Temos muito que caminhar em nosso país na implementação desse tipo de certificação, pois acredito que sem qualquer dúvida o patrimônio humano é a base fundamental de qualquer sociedade responsável.

O palestrante destacou ainda o posicionamento eco-responsável nas atividades desenvolvidas na empresa como parte da filosofia adotada pelos laboratórios Anios.

Deu sequência na apresentação explicando que a teoria da corrosão necessita de condições básicas como:  anodo e catodo em corrente contínua. Na condição anódica tem-se a oxidação e na catódica ocorre a redução (H2).

Qualquer metal na natureza   se oxida e tem um potencial elétrico que pode ser medido individualmente. Conforme cada potencial, o metal se oxida mais ou menos rapidamente. A diferença de potencial   elétrico entre 2 metais pode gerar a corrosão. (corrosão por pilhas)

Philippe Nicolaï ilustrou sua afirmação mostrando um gráfico de sensibilidade à oxidação.

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Continuou sua apresentação abordando o fenômeno da passivação, destacando a importância da adição do elemento Cromo (Cr), em percentual não inferior a 12%. Desta forma tem-se:

Cr oxidação óxido de Cr resistente e a formação de uma barreira de proteção. O percentual de Cr confere mais resistência à corrosão ao instrumento cirúrgico.

É interessante certificar-se da composição da liga metálica de fabricação do instrumental de aço inoxidável quanto ao percentual de Cromo (Cr). Considera-se que um aço inoxidável deve conter no mínimo 12% em massa de (Cr) e menos de 2% de (C).

Dando sequência o palestrante caracterizou os tipos de aço inoxidável comumente empregados nos instrumentos de uso hospitalar como, tesouras, alicates (aço inox martensíticos), que contém na composição 13% de Cromo (Cr) e valores inferiores a 0,08% de Carbono (C).

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aço inoxidável comumente empregados nos instrumentos de uso hospitalar | Foto: Pedro Campos/Kakto Fotografia

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aço inoxidável comumente empregados nos instrumentos de uso hospitalar | Foto: Pedro Campos/Kakto Fotografia

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aço inoxidável comumente empregados nos instrumentos de uso hospitalar | Foto: Pedro Campos/Kakto Fotografia

Esses aços inox são de alta resistência mecânica. Um outro tipo de aço inoxidável é o aço inox austenítico, indicado para fabricação de cúpulas, cubas, etc, em função da sua capacidade de ductibilidade e estes apresentam na composição 17% a 18% de Cromo (Cr) e traços de Carbono (C).

Após a classificação e indicação de uso dos aços inoxidáveis, o palestrante avançou chegando aos requisitos de corrosão. Iniciou abordando corrosão por pites que é específica do aço inox, invisível a olho nu (menor que 1 milimicra). Este tipo de corrosão gera gastos e ainda pode contribuir para o encistamento do microorganismo.

Encistamento dá-se quando o microorganismo se transforma em um cisto em função das condições ambientais desfavoráveis. Nesta apresentação o microorganismo está protegido podendo disseminar a espécie. Cabe lembrar que o encistamento favorece a formação de biofilme.

Além disso a corrosão por pites pode desencadear a corrosão cavernosa que é irreversível. Nesta situação ocorre a perda total do instrumento cirúrgico, sem dúvida isso irá impactar na qualidade do serviço da CME e na segurança do paciente.

E como avaliar se o fenômeno da corrosão está ocorrendo em determinado instrumento cirúrgico?

Pode-se utilizar um método desenvolvido pelo Laboratório Anios tendo em vista que a norma AFNOR NF S 94402-1 é pouco sensível, depende da observação visual e realiza uma avaliação da corrosão generalizada.

A alternativa é recorrer a um método eletroquímico específico da corrosão por pites, por ser mais sensível, reprodutível e a interpretação não é subjetiva e sim matemática.

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Philippe também abordou que existe a possibilidade de controlar a corrosão através do desenvolvimento de um produto (saneante) fracamente corrosivo; ou seja desde o projeto do produto existe a preocupação de controlar o potencial de corrosão. O usuário pode avaliar a curva eletroquímica de um produto saneante para avaliar o nível de corrosão do mesmo.

A origem do caráter corrosivo do descontaminante (saneante) pode ser medida pela sua respectiva curva eletroquímica e pela avaliação da composição deste saneante. Por exemplo, se o descontaminante (saneante) apresentar os componentes de terço de solvente, detergente, aditivo de detergência, agente quelante, corante e princípio ativo antimicrobiano, analisa-se individualmente a curva de cada componente em aparelho específico e a leitura da respectiva curva indicará o potencial de perfuração (“pite”) de cada componente. Veja este gráfico do slide n.39, onde a curva eletroquímica demonstra que o tensoativo (solvente) não ocasiona corrosão.

As várias soluções (glutaraldeído 2%), detergente líquido para instrumento cirúrgico, descontaminantes (saneantes) são influenciados de modo diferente na corrosão por pites.

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O caso do descontaminante (ácido peracético) e do NACL, observa-se que a curva eletrolítica é não corrosiva para o Anioxyde 1000 e o cloro ,muito corrosivo, veja o zero, o pite de perfuração é negativo e demora muito para repassivar.

Outro aspecto interessante abordado pelo palestrante foi com relação aos diferentes estados de superfície por exemplo dos instrumentos cirúrgicos (polido brilhante) e o (polido schoth) slide n.50  quanto a resistência à corrosão  por pites. A qualidade do estado da superfície do aço inoxidável interfere no pite de perfuração. Um polido scotch é menos resistente que um polido brihante. Esse slide nos ajuda a perceber que às vezes a opção por instrumental cirúrgico com acabamento fosco (polido scoth)  não necessariamente é  a melhor opção em termos de prevenção de corrosão por pites.

Philippe Nicolaï concluiu a sua apresentação considerando que a corrosão é um fenômeno interdependente, que pode estar relacionado a qualidade do aço inoxidável, estado da superfície de acabamento, qualidade do eletrólito mais importante na composição, qualidade da detergência (tensoativo), secagem inadequada, tempo de contato de imersão, mistura de instrumentos entre outros.

Cabe destacar que os instrumentos cirúrgicos com manchas, sinais de oxidação, e corrosão utilizados para demonstração foram imersos  apenas em água por 24horas, com a finalidade exclusiva para demonstração.

Mais uma vez chamo a atenção para a condição básica para desencadeamento da corrosão (diferencial elétrico em meio propício), e percebam o efeito causado nas 24horas de contato. Se considerarmos as repetidas exposições ao longo dos  processamentos fica evidente a dano que tal prática pode ocasionar ao instrumento cirúrgico e as repercussões para o desenvolvimento de procedimento cirúrgico seguro associado aos custos financeiros para a instituição de saúde.

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A anfitriã Teresinha Neide no encerramento da palestra de Philippe Nicolaï

 

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O palestrante Philippe Nicolaï junto às anfitriãs Ana Miranda e Teresinha Neide, com Rosa Aires Borba Messiano, da Anvisa e Maria Cristina Garcia, da 3 ALBE




Processos de Trabalho em CME: Aprendendo com os Especialistas – Fabíola Queiróz (Brasil)

 

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A palestrante Fabíola Queiróz iniciando a sua apresentação

A palestrante Fabíola Queiróz iniciou sua apresentação fazendo um breve resumo sobre a Rede Sarah de Hospitais do Aparelho Locomotor e a Unidade de Salvador e perfil institucional.

Caracterizou a CME onde atua e os recursos humanos, tecnológicos e de estrutura.

Considerou os aspectos legais e éticos relacionados à CME numa abordagem singular. Chamou a atenção dos participantes para a ética da responsabilidade individual e “a ciência pautada em princípios de responsabilidade na sua plenitude”. Abordagem filosófica, intrigante, mas, sobretudo, inserida no contexto maior “saúde como um direito constitucional e social”. Trouxe para a discussão técnica  do processo de limpeza a bioética fundamentada nos artigos de Volnei Garrafa.

Realmente inovador!

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Avançou a sua apresentação abordando os 4Ps (prudência, prevenção, precaução e proteção) na avaliação da qualidade no contexto CME, e a limpeza de produtos para a saúde.

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“Por que gestão do Processo de Limpeza?” A palestrante destacou os aspectos da gestão e gerenciamento  de processos, evidência, gerenciamento de tecnologia em saúde, gestão de pessoas e educação continuada, gestão de módulos para a saúde, com ênfase para consignados e resíduos.

Ao longo da apresentação, detalhou esses aspectos, abordando “onde começa o gerenciamento de um processo”? É necessário definir claramente o fluxo de limpeza, procedimento operacional padrão (POP), para reduzir riscos e garantir qualidade, e ainda, conhecer os resultados, especialmente, trabalhar os problemas.

Apresentou como validar o POP na prática e seguiu abordando o gerenciamento do processo e o trabalho com evidência. Exemplificou com avaliação do processo de limpeza na dinâmica de CME, considerando o processo de limpeza manual e automatizado. Abordou o teste de proteína.

Dando continuidade, destacou a gestão de tecnologias na sala de limpeza, enfatizando monitoramento, manutenção e gestão de risco, abrindo espaço para proteção dos trabalhadores, preservação da saúde pública e do meio ambiente, diminuição de custos e segurança do paciente.

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Fabíola Queiróz abordou também a gestão de tecnologia na sala de limpeza considerando os equipamentos desde o planejamento estratégico, bem como os produtos requeridos.

Na gestão de tecnologias para sala de limpeza, incluiu os aspectos dos saneantes, destacando a legislação vigente e a importância do parecer técnico.

Dando continuidade a gestão de tecnologias na sala de limpeza, abordou com maestria, os recursos humanos tendo como base um programa definido de Educação Continuada.

Finalizou sua apresentação com uma frase que traduz o caminho do sucesso: “Somos movidos por inquietações diárias. Precisamos desconstruir para reconstruir!“

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A palestrante Fabíola Queiróz com as anfitriãs Ana Miranda e Teresinha Neide




Processos de Trabalho em CME: Aprendendo com os Especialistas – Elena Lorenzo (Espanha)

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Ana Miranda faz a abertura da palestra de Elena Lorenzo (Espanha)

Elena Lorenzo abriu os trabalhos do dia 11 de setembro, abordando os aspectos normativos pertinentes à CME e controle de infecção; prosseguiu apresentando desenho de uma CME e as respectivas áreas. A finalidade da CME é manter instrumentos médicos reutilizáveis de modo que possam ser apropriadamente manipulados, limpos, desinfetados o esterilizados evitando-se desta forma que atuem como  fonte  de  riscos de infecções  tanto para os pacientes como para o pessoal.

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Elena Lorenzo (Espanha) durante a sua palestra no evento

Avançou na apresentação abordando a importância do serviço das Centrais de Material e Esterilização como barreira para o controle de infecção; destacou o caráter transversal deste serviço no contexto hospitalar e o controle de qualidade exaustivo da qualidade dos processos.

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Claro que todas as ações intimamente ligadas as questões de âmbito político social da saúde.

Visão Fantástica!

A palestrante foi evoluindo na apresentação, comentando também sobre os padrões que afetam o equipamento, desenho das CMEs, considerando os aspectos normativos relativos às diferentes áreas do serviço de CME. Lembrou que os carros de transporte quando utilizados para lavar instrumentos devem atender a ISO15885-2.

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As principais condições do desenho foram comentadas em detalhes como: tipologia do projeto, arquitetura, características da CME, entre outros. As tecnologias do desenho em projeto 3D deram suporte a apresentação.

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Ao abordar as premissas para as diferentes áreas que compõe a CME, a palestrante comentou a relevância dada à área de preparo em 35%, e como o dimensionamento das áreas está passando por alterações em termos de adequações.

Uma abordagem muito esperada foi com relação a definições das unidades e cálculo de produtividade. Uma dica que realmente não está nos livros.

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Uma outra questão também muito relevante que se refere aos controles ambientais foi abordada em profundidade e os esclarecimentos fundamentados em norma técnica como ISO 14664-1,2.

A importância da seleção adequada do modelo de esterilização a vapor segundo a produtividade requerida pelo hospital, considerou a Unidade Técnica de Esterilização (UTE), definida em norma técnica. Comentou ainda sobre o padrão de distanciamento adequado entre os equipamentos visando manutenção frontal.

A palestrante Elena Lorenzo concluiu a sua primeira aula abordando a importância da supervisão e rastreabilidade como consequência da segurança máxima do paciente.

Dando continuidade a apresentação, a palestrante abordou os sistemas de barreira estéril (SBE) e as normas pertinentes. Discutiu ainda os problemas com cargas molhadas, destacando que a EN868-8 recomenda peso máximo de 10kg para os pacotes. Apresentou ainda um estudo antropométrico que recomenda peso máximo de 9,83Kg.

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Finalizou sua apresentação do dia, com as normativas de aplicação sobre os indicadores biológicos, e ainda traçou o perfil do pessoal que atua na CME.

No segundo dia, Elena Lorenzo abordou as vantagens ergonômicas – desempenho na automação em CME e ergonômica do operador.

Trouxe a discussão uma questão ainda polêmica: “um excesso de automatização coloca em perigo os postos de trabalho do profissional?”

Avançou nas apresentações trazendo as indicações de uso de EPI na CME, segundo o Manual da OMS 2016.

Abordou de modo aprofundado, como prevenir os riscos ergonômicos na CME, com exemplos práticos que enriqueceram a apresentação e facilitaram o entendimento.

Foram dicas preciosas e muito úteis que possibilitou aos participantes um ponto de partida na implementação da automatização da CME.

Prosseguiu destacando pontos importantes na lavagem ultrassônica e como carregar uma lavadora termodesinfectadora. Apresentou modelos de estações de preparo com altura de trabalho ajustável. Enfatizou e fez uma correlação entre o grande problema das cargas molhadas e o excesso de peso. Na problemática de cargas molhadas, relatou casos dos materiais de OPME.

O estudo antropométrico do pessoal da CME apresentado pela palestrante, foi de grande valia para aplicação nas CMEs nacionais. Os benefícios versus custos da automatização reforçam as melhorias nos aspectos ergonômicos.

Na aula do dia 12, Elena Lorenzo apresentou os problemas habituais detectados no processamento dos dispositivos médicos, teste de observação, dentre outros. Houve um jogo de certo/errado, ricamente ilustrado, que propiciou uma aula mais interativa com os presentes.

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Metodologia excelente de aprendizado!

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Teresinha Neide, Elena Lorenzo e Ana Miranda

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Elena Lorenzo e Ana Miranda




Processos de Trabalho em CME: Aprendendo com os Especialistas – Abertura

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Aylton de Oliveira Jr, Diretor de Marketing da empresa H.Strattner, desejando boas vindas a todos os presentes, junto às anfitriãs Teresinha Neide de Oliveira e Ana Miranda

Aconteceu nos dias 11 e 12 de setembro, em Barueri, São Paulo, o curso Processos de Trabalho em CME: Aprendendo com os Especialistas, que trouxe o subtema “Aquilo que você quer saber e não está nos livros”. Este curso com carga horária de 16 horas presenciais, a ser complementado com mais 24 horas on-line, por meio da leitura de artigos, avaliação de conhecimentos, entre outros.

O curso foi desenvolvido por renomados palestrantes nacionais e internacionais e gravado em vídeo aulas para posterior apresentação no 2º Congresso Nacional de Limpeza e Esterilização – CONALE – a ser realizado em novembro deste ano.

Esta iniciativa foi mais uma realização do Portal NasceCME, sob a coordenação de profissionais igualmente renomadas, como Ana Miranda, Enfermeira, Presidente do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine) e Teresinha Neide de Oliveira, Enfermeira, Representante do Portal NASCECME na região Norte e Nordeste).

Na oportunidade, foi realizada a entrega de um exemplar do livro Esterilización de Productos Sanitarios, 2016, segunda edición en español, pela palestrante internacional Elena Lorenzo, que contou com a promoção e patrocínio da Matachana Group, para a palestrante Fabíola Sousa de Queiróz, única enfermeira entre os palestrantes, que brindou a todos com uma aula consistente, com muito conteúdo e com toda a expertise de quem faz seu trabalho em CME com o compromisso da prática segura pelo paciente. específico.

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Livro Esterilización de Productos Sanitarios

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Elena Lorenzo entregando o exemplar do livro a palestrante Fabiola Queiroz

Uma das colegas, representante dos participantes, também recebeu um exemplar do livro, concedido pela empresa H. Strattner, em sorteio aos participantes inscritos.

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Uma das colegas que recebeu o livro

Nossos sinceros agradecimentos aos palestrantes nossos convidados especialistas e especiais: Elena Lorenzo (Espanha), Fabíola Queiroz (Brasil), Bruno Rafael (Brasil), Samuel Morais (Inglaterra), Phillippe Nicolai (França), Mauricio Rocha (Brasil); aos parceiros que colaboraram para a realização deste curso, mediante a liberação, viabilização e custeio dos nossos convidados

Agradecemos as empresas: H. Strattner, Matachana, Medsafe, Quimisa, Novozimes, 3Albe, ASP, esses nossos parceiros que viabilizaram van para transporte dos participantes, concessão do auditório, e apoio logístico para a realização do curso, custeio de coffee-break, transfer de participante.

E num clima de convívio ético, científico, respeitoso, onde várias empresas participaram com liberdade de expressão pelo todo, sem interesses escusos, vivemos esses dois dias mergulhados na mais pura ciência do cuidar de pessoas pelas boas práticas em CME.

 

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Esse quarteto é puro ouro!

 

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Alguns participantes junto às anfitriões Ana Miranda e Teresinha Neide

E assim, aliadas as nossos parceiros e à vocês todos que participaram conosco e acreditaram no nosso trabalho, realizamos mais um evento de pleno êxito e temos a certeza que desta forma, contribuímos e aprendemos o aprimoramento das práticas de processamento de produtos para saúde.

Agende-se para 2018: “Aquilo que você quer saber e não está nos livros” segue itinerante pelo Brasil!

Abraços,

Ana Miranda e Teresinha Neide de Oliveira




LAF (Fórum Latino Americano) 2017 – “Ask The Expert” | Dr. William A. Rutala

 

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E as iniciativas do LAF (Fórum Latino Americano) 2017, ocorrido em Irvane, Califórnia, EUA, nos dias 22 e 23 de agosto continuam….

A sessão de perguntas e respostas quanto  as dúvidas dos diversos participantes do Fórum, sobre desinfecção e esterilização, foram encaminhadas previamente ao Expert Dr. William Rutala – Ph.D.,M.P.H, Director, Statewide Program for Infection Control and Epidemiology Carolina Research, Professor of Medicine, University of North Caroline At Chapel Hill,NC, USA.

Dr. Rutala as respondeu no dia 22 de agosto e, por iniciativa da responsável pela organização do LAF, Clemencia Nemocon Garcia – Professional Education Manager ASP LATAM, recebemos o arquivo dessa sessão onde, com exclusividade, o Portal NasceCME compartilha com todos vocês!

À você Clemencia, nossos sinceros agradecimentos!

Aproveitem mais essa oportunidade de aprendizado e atualização com quem entende do assunto em profundidade!

Faça o download do arquivo clicando AQUI




Dia Mundial da Sepse

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Fórum Latino Americano de Prevenção de Infecções da ASP no Johnson & Johnson Institute – Califórnia, Estados Unidos

 

 

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(da esquerda para direita) Sandra Marcia Alves Medeiros, Cybelle Ioshida, Teresina Neide de Oliveira, Ana Miranda (Diretora Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine), Nadja Ferreira, Flavia Azambuja e Mariana Scaboro no Fórum Latino Americano de Prevenção de Infecções da ASP no Johnson&Johnson Institute – Califórnia, Estados Unidos

Nos dias 22 e 23 agosto em Irvine, Califórnia – Estados Unidos, aconteceu o Fórum Latino Americano de Prevenção de Infecções da ASP no Johnson & Johnson Institute.

Este ano, o Fórum contou com a participação de 8 países, sendo Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Porto Rico.

O perfil dos participantes foi composto por 73% de líderes de CME, 17% de SCIH, 3% de médicos e engenheiros e 2% de consultores.

O destaque todo especial foi para a participação brasileira que foi representada pelas profissionais Ana Miranda, Diretora Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine, em São Paulo; Teresinha Neide de Oliveira, do Hospital Geral de Fortaleza; Cybelle Ioshida, do Hospital Santa Catarina de São Paulo; Sandra Márcia Medeiros Alves, do Hospital São Vicente do Rio de Janeiro; Flávia Azambuja, do Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP), Nadja Ferreira, do Hospital das Clínicas de Pernambuco, Flavia Azambuja e Mariana Scaboro da ASP, no Fórum Latino Americano de Prevenção de Infecções da ASP no Johnson&Johnson Institute – Califórnia, Estados Unidos

O evento contou com a presença de 2 palestrantes convidados, a Enfermeira Ana Miranda, Diretora Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine, São Paulo, Brasil e, Dr. William Rutala, Ph.D.,M.P.H, Director, Statewide Program for Infection Control and Epidemiology Carolina Research, Professor of Medicine, University of North Caroline At Chapel Hill, NC, USA.

Para a  enfermeira Ana Miranda, coube o desafio de abordar um tema ainda pouco conhecido pelos enfermeiros: ”Practice Integraty and Sterile Conscience”. A palestrante iniciou a sua apresentação conceituando CONSCIENCE, fez um breve histórico sobre o conceito “Surgical Conscience” e foi evoluindo no tema proposto trazendo à discussão, o papel do líder da CME frente aos pressupostos do conceito Sterile Conscience, chamando a atenção dos presentes para as questões que envolvem o contexto da saúde no cenário de pouca ética, corrupção e banalização do conceito de esterilização. Mas, em contrapartida, apresentou-nos ações de caráter mundial que visam resgatar os valores fundamentais da pessoa humana, destacando os pontos cruciais no processamento de produtos para saúde.

 

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Ana Miranda, Diretora Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine, durante sua palestra no Fórum Latino Americano de Prevenção de Infecções da ASP no Johnson&Johnson Institute – Califórnia, Estados Unidos

Ana Miranda, Diretora Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine, durante sua palestra no Fórum Latino Americano de Prevenção de Infecções da ASP no Johnson&Johnson Institute - Califórnia, Estados Unidos
Ana Miranda, Diretora Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine, durante sua palestra no Fórum Latino Americano de Prevenção de Infecções da ASP no Johnson&Johnson Institute – Califórnia, Estados Unidos

O palestrante Dr. Rutala, desenvolveu o tema Failure of Disinfection and Sterilization: How to Assess Risk of Disease Trasmission to Patientes, além de responder a questionamentos: Preguntándole al Experto. Para o Dr. Rutalla, destacam-se nos cenários de falhas o risco de transmissão do artigo semi-crítico. O palestrante descreveu os 14 passos para avaliação de risco, no processamento dos produtos para saúde. Na realidade, um verdadeiro guia detalhado a ser seguido e implementado na prática da busca pela redução do risco de transmissão da infecção do produto para saúde. Na segunda parte da sua apresentação, Dr. Rutala respondeu aos questionamentos que alguns membros do grupo enviaram ao mesmo, sobre aspectos de desinfecção e esterilização. Momento ímpar e extremamente gratificante, pois reconhecemos que as perguntas enviadas pelos representantes do Brasil foram contempladas na resposta do expert.

Além desses temas, a programação especialmente voltada aos aspectos de prevenção da infecção, discutiu Segurança na Esterilização, Interrupção de fluxos, Gerenciamento de Risco, Indicadores de Qualidade entre outros.

Não poderíamos deixar de mencionar, a oportunidade que o grupo teve de visitar o laboratório do Instituto ASP e, de conversar com os pesquisadores e responsáveis por testes de compatibilidade de produtos com o sistema STERRAD e outros aspectos da tecnologia. Destaque para avaliação de esterilidade e prova de ½ ciclo que exige rigor de detalhes equipamento específico e conhecimento especializado.

Em termos de inovação, o grupo conheceu o sistema NX All Clear, que reúne de modo integrado, o conceito de ecossistema (esterilizador, leitor de IB e base de dados), numa plataforma de comunicação que permite identificar, conhecer ou antecipar qualquer modo de falhas. Realmente um sistema inovador!

Por meio de uma visita guiada, o grupo foi conduzido à CME do Hospital do complexo HOAG, sendo recebidos por Sam Del Toro, que responde pelo serviço de esterilização e endoscopia do hospital.

Ah… mas nem tudo foi só aula e troca de conhecimentos com intensas atividades com os demais colegas! O grupo brasileiro (muito especial), se divertiu bastante em momentos de descontração. “Como foi bom estarmos juntas!” foi o comentário em uníssono das brasileiras!!

Ana Miranda, Diretora Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine, no Fórum Latino Americano de Prevenção de Infecções da ASP no Johnson&Johnson Institute - Califórnia, Estados Unidos, com o Grupo Brasileiro e Dr. William Rutalla
Sandra Marcia Alves Medeiros, Cybelle Ioshida, Teresina Neide de Oliveira, Ana Miranda (Diretora Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine), Nadja Ferreira, Flavia Azambuja, Mariana Scarboro e Dr. William Rutala, no Fórum Latino Americano de Prevenção de Infecções da ASP no Johnson&Johnson Institute – Califórnia, Estados Unidos

Claro que a alegria do brasileiro e a generosidade em distribuir carinho e sorrisos contagiou a todos e, por isso, o grupo foi muito bem recebido e acolhido.

Nossos sinceros agradecimentos à Clemência Nemocón Garcia, Gerente de Educación Profesional ASP – LATAM, e demais membros da comissão organizadora do LAF, em especial, a nossa querida Mariana Scaboro, pela qualidade da programação científica e receptividade.

NasceCME

 

 

 

 

 

 

 

 

 




1º Encontro Ciência & CME – 2º dia (12/08)

Saiba tudo o que aconteceu no 2º dia do 1° Encontro Ciência & CME – Salvador/BA

A programação oficial teve inicio com as Boas Vindas da enfermeira Ana Miranda, CEO do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine e, a citação dos inscritos de outros estados como Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Fortaleza e Aracajú.

A apresentação nominal de todos os parceiros foi realizada pela enfermeira Teresinha Neide de Oliveira, do Hospital Geral de Fortaleza e, representante do Portal NasceCME na região Norte | Nordeste. Logo depois, Ana Miranda falou sobre o grupo CIME e a realização deste evento, promovido pelo NasceCME, relembrando a conversa informal que tiveram com a Fabíola Queiroz, do grupo CIME, na quinta-feira (10/8), onde a mesma emocionada disse: ”vocês realizaram um sonho”. Desta forma, Ana Miranda introduziu a música de Raul Seixas, “Sonho que se sonha só”, para contextualizar o momento tão especial.

Mas, as emoções continuaram! O Portal NasceCME teve a honra de homenagear o grupo CIME com a entrega de um troféu, realizada pela madrinha do grupo, Tetê, à representante Fabiola Queiroz. Na oportunidade, Tetê leu a todos os presentes, a mensagem escrita no troféu: “O Portal NasceCME concede ao Grupo de Estudos Ciência & Esterilização em CME – CIME, esta homenagem como demonstração de apoio e reconhecimento pelas atividades desenvolvidas pelo grupo em prol do crescimento dos profissionais que atuam na área de Central de Material e Esterilização, visando práticas seguras ao paciente.”

Fabíola agradeceu a homenagem em nome do CIME e falou de como é bom podermos realizar sonhos e, que este sonho só se concretizou porque, nós acreditamos na seriedade e potencial de realização do grupo CIME.

Após tanta emoção então, iniciamos a programação científica da manhã com nada menos do que Teresinha Neide de Oliveira, ao abordar o tema: “Tendências e inovações no processo de limpeza – Um novo olhar com muita competência e embasamento”. Ela comentou desde os aspectos climáticos da área de limpeza, acessórios, fatores críticos para o sucesso do processo, desafios até monitoramento.

É claro que o espírito alegre e comunicativo da Tetê contagiou a todos e, além do conhecimento transmitido e compartilhado entusiasticamente pelos participantes, ela nos brindou com doses extras de alegria e descontração.

Dando continuidade à programação, o engenheiro químico Bruno Rafael, da empresa Quimisa, discorreu com maestria sobre o tema: “Detergentes: como fazer a escolha que garanta uma limpeza eficaz?”. Bruno conduziu a apresentação de modo extremamente didático e interativo; conceituou tensoativo e as implicações do tipo de tensoativo na formulação do detergente, citou os tipos de detergente, conceituou biofilme e, apresentou estudos sobre a eficácia do detergente enzimático. Destacou também, a diferença entre detergente para uso no processo de limpeza manual e no processo de limpeza automatizado.

Dos temas sobre limpeza, fomos evoluindo para desinfecção e, a palestrante do CIME, Ivana Ramos Meira de Souza, da Santa Casa da Bahia e Hospital Santa Izabel, fez uma apresentação da Instituição em termos de número de leitos, serviços e especialidades que, encheu nossos olhos, pois, a arquitetura da Santa Casa guarda muita beleza ao longo de sua história. Ivana apresentou o tema: “Desinfecção na prática”. A palestrante abordou o conceito de desinfecção englobando os artigos críticos e semi críticos, os saneantes permitidos e, como se realiza o processo de desinfecção na prática, relatando os controles que realiza bem como as etapas descritas para a prática do processo.

Retomamos a programação da tarde com a palestra: “Tendências e inovações no Sistema de Barreira Estéril”, pelo palestrante da empresa Amcor, o engenheiro Alexandre M. Martins de Moraes. Alexandre teve muito trabalho para concluir a sua apresentação em função de tantas dúvidas dos participantes, mas, ele conseguiu abordar as normas técnicas vigentes, os tipos de embalagem, os requisitos de testes de eficácia e os laudos que os usuários devem solicitar aos fabricantes do produto. Ele também desmistificou algumas questões relativas a eficácia do campo de algodão como barreira efetiva aos microrganismos.

Dando sequência as atividades do dia, a palestrante Ana Miranda, abordou o tema: “Indicadores de Qualidade em CME com foco em gestão”. Ana iniciou a palestra conceituando qualidade, apresentou o contexto atual que o setor da saúde enfrenta, inseriu a CME neste contexto e questionou como a CME tem atuado frente as condições econômicas e o avanço da instrumentação cirúrgica. Conceituou indicadores, como criar os indicadores na CME e, exemplificou com artigos científicos e o programa de excelência proposto pela AAMI e IAHCSMM.

Para finalizar, tivemos o privilégio de conhecer a trabalho de Aniete Goes, pedagoga com Habilitação em Orientação Educacional, Consultora e Facilitadora do Desenvolvimento Humano nas Organizações, entre outros títulos. Aniete abordou o tema: “O poder da gentileza e da sinergia motivacional: CME o contexto racional”. A palestrante  foi de extrema simpatia, aliada a muita competência. A sua fala e os exercícios nos emocionaram e envolveram além do tempo previsto, mas, todos nós queríamos participar daquele momento mágico. Recebemos várias dicas de como melhorar o ambiente trabalho no dia a dia e torna-lo mais alegre e produtivo.

Destacamos a participação do enfermeiro, Denilson de Assis Pereira da Anunciação, do Hospital Climério de Oliveira, da Universidade Federal da Bahia e mais 11 membros da sua equipe.
Que exemplo de liderança! O conhecimento compartilhado é mais do que um e, assim, as melhores práticas no processamento do produto para saúde são ampliadas e implementadas na busca incessante da segurança do paciente mesmo diante de limitações de tecnologia e recursos financeiros.  Parabéns ao Denilson e a todos os membros da equipe de CME foi muito bom estar com vocês.

Sim, terminamos o dia e o evento, com muita música, dança e alegria.

Parabéns a todos os palestrantes, parceiros e organizadores. Tivemos mais um sonho concretizado!!!

Um abraço grato,

Ana Miranda


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