QUAL A VANTAGEM E COMO USAR O UM CONTAINERS DE ESTERILIZAÇÃO?

Uso: Embalagem primária de pacotes têxteis e conjuntos de instrumentos em bandejas. Containers de esterilização bem projetados oferecem as seguintes características: • Remoção do ar e acesso do vapor através de válvulas ou filtros. Esse mecanismo garante a manutenção da esterilidade durante o período de armazenamento. • Existem containers com filtros na tampa e fundo para autoclaves com deslocamento vertical para baixo. O tamanho da maioria dos sistemas de containers tem por base a Unidade de Esterilização (uma UEs – unidade de esterilização – eqüivale a 30cmx30cmx60cm) • Assim sendo, eles cabem nos esterilizadores, lavadoras automáticas e são compatíveis com os materiais de embalagem que também são produzidos com base nessa unidade. • A tampa é totalmente removida da base, facilitando assim uma abertura asséptica. • Os containers oferecem proteção mecânica durante o manuseio e o transporte. • Os containers podem ser empilhados desde que esse empilhamento não afete a penetração do vapor, nem tão pouco permita que a umidade condensada pingue dos containers mais altos nos inferiores. Uma secagem adequada deve ser assegurada. • Cestas podem ser empilhadas dentro dos containers. • Um sistema de rotulagem propicia uma identificação clara do conteúdo, data de produção, etc. • Existe um mecanismo de proteção que indica claramente se o container foi violado/aberto. Dependendo do tipo de processo de esterilização, os containers são usados com filtros na tampa e no fundo (para o processo de deslocamento para baixo) ou containers com filtros somente na tampa para processos de pré-vácuo fracionado.

 




QUAL É O TIPO DE ÁGUA APROPRIADO PARA A CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO?

A qualidade da água tem uma grande influência no resultado do processo de limpeza. De acordo com Jan Huys3, dependendo do estágio do processo de limpeza, uma água com mais ou menos qualidade é necessária. Alta qualidade nesse contexto significa água com um mínimo de partículas e minerais dissolvidos. O enxágüe inicial pode ser feito com uma água de torneira potável. Entretanto para o enxágüe final a água deve ter uma qualidade mais alta com um mínimo de minerais dissolvidos.

 




QUAL É O USO E AS APLICAÇÕES DO CONTAINER DE ESTERILIZAÇÃO?

Uso: Embalagem primária de pacotes têxteis e conjuntos de instrumentos em bandejas. Containers de esterilização bem projetados oferecem as seguintes características: • Remoção do ar e acesso do vapor através de válvulas ou filtros. Esse mecanismo garante a manutenção da esterilidade durante o período de armazenamento. • Existem containers com filtros na tampa e fundo para autoclaves com deslocamento vertical para baixo. O tamanho da maioria dos sistemas de containers tem por base a Unidade de Esterilização (uma UEs – unidade de esterilização – eqüivale a 30cmx30cmx60cm) • Assim sendo, eles cabem nos esterilizadores, lavadoras automáticas e são compatíveis com os materiais de embalagem que também são produzidos com base nessa unidade. • A tampa é totalmente removida da base, facilitando assim uma abertura asséptica. • Os containers oferecem proteção mecânica durante o manuseio e o transporte. • Os containers podem ser empilhados desde que esse empilhamento não afete a penetração do vapor, nem tão pouco permita que a umidade condensada pingue dos containers mais altos nos inferiores. Uma secagem adequada deve ser assegurada. • Cestas podem ser empilhadas dentro dos containers. • Um sistema de rotulagem propicia uma identificação clara do conteúdo, data de produção, etc. • Existe um mecanismo de proteção que indica claramente se o container foi violado/aberto. Dependendo do tipo de processo de esterilização, os containers são usados com filtros na tampa e no fundo (para o processo de deslocamento para baixo) ou containers com filtros somente na tampa para processos de pré-vácuo fracionado.




QUAL O CONCEITO DE VALIDAÇÃO?

Ao se falar em validação refere-se à verificação prática e documentada do desempenho de um processo ou equipamento, que é fundamentada em três pilares: qualificação do projeto, qualificação da instalação e qualificação da operação (PINTER, GABRIELLONI, 2000; PADOVEZE, DEL MONTE, 2003). Existe uma norma que regulamenta a validação de processos de esterilização a vapor saturado é a NBR/ISO 11.134 (ABNT, 2001). A ISO 14.937 que apresenta as diretrizes gerais para todos os esterilizadores (ISO, 2000).




QUAL O ESPECTRO DE ATIVIDADE DO ORTOFTALALDEÍDO?

De acordo com a Portaria 15 (MS) de 1988, são necessários testes que comprovem a eficácia microbicida de um desinfetante de alto nível contra diferentes tipos de microorganismos para seu registro. Portanto, todos desinfetantes de alto nível para artigos hospitalares devem possuir ação comprovada contra: MICRORGANISMOS VEGETATIVOS: Staphylococcus aureus; Salmonella choleraesuis; Pseudomonas aeruginosa; Mycobacterium bo-vis; Mycobacterium smegmatis FUNGOS: Trichophyton mentagrophytes Além destes microorganismos, estudos publicados em periódicos apresentam a eficácia do Ci-dex® OPA contra o vírus da hepatite B e C e especialmente contra os micobactérias resistentes ao glutaraldeído. – Roberts CG, Chan-Myers HB, Favero MS. Virucidal activity of ortho-phthalaldehyde solutions against hepatitis B and C viruses. Am J Infect Control. 2008 Apr;36(3):223-6 – AW Gregory – ICHE – 1999 – The mycobactericidal efficacy of OPA and the comparative resis-tances – T Akamatsu – JIMedical Research – 2005 – Evaluation of the antimicrobial activity OPA




QUAL O MELHOR PRODUTO QUE DEVO UTILIZAR PARA LAVAR OS INSTRUMENTOS?

Não indicamos o melhor produto, mas este deverá ser um agente tensoativo, com a finalidade de proporcionar a limpeza através da dispersão e suspensão da sujidade. O ideal será sempre utilizar, durante o processo de lavagem detergentes enzimáticos, à base de enzimas (proteases, amilases, lipases) que removem a sujidade, desprendem e dissolvem resíduos e substâncias orgânicas em um curto espaço de tempo e não danificam o instrumental. Quanto ao sabão aconselhável à ser utilizado deverá ser neutro à 1% e no caso de soluções desencrostantes deverão conter enzimas que catalisam o processo de decomposição dos resíduos orgânicos oriundos dos procedimentos cirúrgicos e odontológicos.




QUANDO O INDICADOR QUÍMICO APRESENTA RESULTADO INSATISFATÓRIO QUAL O PROCEDIMENTO QUE DEVE SER SEGUIDO?

Segundo a APECIH o pacote cujo indicador químico (IQ) apresentou sinais de falha no processo de esterilização não deve ser utilizado. Para a tomada de decisão quanto ao reprocessamento da carga deve-se levar em consideração a avaliação dos parâmetros físicos do ciclo e resultados de testes com indicador biológico. Porém depende da política de cada instituição. (PADOVEZE, DEL MONTE, 2003).




QUANDO TROCAR A SOLUÇÃO DE DETERGENTE ENZIMÁTICO?

A troca da solução de detergente enzimático deve ser realizada conforme indicação do fabricante em situações como: turbidez da solução, grande intervalo de tempo decorrido após o preparo, redução na eficácia de limpeza. De acordo com a legislação ambiental brasileira, pode-se descartar o Cidezyme no ralo, pois o produto é biodegradável – esta informação está contemplada no rótulo do mesmo (BRASIL, 2007h).




QUANDO UM DOS INDICADORES BIOLÓGICOS APRESENTA RESULTADO INSATISFATÓRIO QUAIS OS PROCEDIMENTOS ADEQUADOS?QUANDO UM DOS INDICADORES BIOLÓGICOS APRESENTA RESULTADO INSATISFATÓRIO QUAIS OS PROCEDIMENTOS ADEQUADOS?

Na realidade isto depende dos protocolos desenvolvidos pela instituição. Deve-se saber que toda instituição deve desenvolver seu protocolo em conjunto com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). A APECIH recomenda interromper imediatamente a utilização do equipamento e em seguida rastrear todos os artigos processados pelo equipamento desde o último teste com resultado negativo; notificar o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; observar todos os parâmetros físicos dos ciclos rastreados e de ciclos realizados nos demais esterilizadores; solicitar apoio da manutenção com relação ao suprimento de vapor; se possível, repetir o teste com indicador biológico (IB) no mínimo duas vezes e só então liberar o equipamento caso o resultado seja negativo. Se o resultado apresentado for positivo, deve-se solicitar vistoria no equipamento pela manutenção ou engenharia clínica. Rastrear os materiais utilizados e identificar seus usuários (especialmente em casos de material cirúrgico) (PADOVEZE, DEL MONTE, 2003).




TODOS OS PACOTES QUE SERÃO ESTERILIZADOS DEVEM SER IDENTIFICADOS?

Segundo a AORN e a SOBECC os pacotes devem ser identificados e mais esta identificação deve ser feita com tinta permanente para que não saia durante o processo e continue fixa até o momento do uso. A única observação é evitar escrever diretamente na embalagem. Na identificação devem estar presentes: o nome do material, responsável pelo preparo, controle de lote de esterilização, data de processamento e validade.