MINISTÉRIO DA SAÚDE DESCARTA CASO SUSPEITO DE EBOLA APÓS SEGUNDO EXAME NEGATIVO

SUS seguiu todos os procedimentos previstos no Regulamento Sanitário Internacional. Medidas de vigilância para identificação de um possível caso suspeito serão mantidas

O Ministério da Saúde informa que o segundo exame para diagnóstico etiológico do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola também apresentou resultado negativo. Com isso, o caso foi descartado como suspeito da doença e será notificado à Organização Mundial da Saúde, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Após o resultado, as medidas de biossegurança adotadas pelas autoridades de saúde para isolamento do paciente serão desmontadas. As secretarias de saúde do estado do Paraná e do município de Cascavel (PR) foram notificadas para que seja interrompida a investigação de todas as pessoas que tiveram contatos com o paciente.

O estado de saúde do homem é bom, sem apresentar febre. Fora do isolamento, ele seguirá o tratamento no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ) até a melhoria do seu estado clínico.

O Ministro da Saúde reitera o repúdio aos comentários racistas e preconceituosos que foram publicados nas redes sociais. De acordo com o ministro, as atitudes racistas são inaceitáveis. O Ebola não tem nenhuma relação com dimensão social.

O Ministério da Saúde esclarece que o Sistema Único de Saúde (SUS) adotou todos os procedimentos necessários para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do vírus, seguindo o Regulamento Sanitário Internacional. Cabe destacar que todas as medidas de vigilância para identificação de possíveis casos suspeitos da doença serão mantidas.

O CASO – O homem, de 47 anos, saiu de Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro, com conexão em Marrocos, e chegou ao Brasil em 19 de setembro. O caso suspeito de ebola foi notificado na quinta-feira (9), na Unidade de Pronto Atendimento Brasília, em Cascavel (PR). Após o paciente relatar febre e ter vindo de um dos países com casos da doença, há menos de 21 dias do início do sintoma, o caso foi classificado como suspeito.

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ASCOM/MS: (61) 3315-3580