3º dia – 14 Jornada Norte | Nordeste

Mais um dia de intensas atividades científicas, começando com um dos temas do momento: Cirurgia Robótica: O Novo Cenário de CC. Esse tema foi brilhantemente desenvolvido pela palestrante Ana Cláudia Domingues Rangel (RJ). A coordenação ficou com a colega Maria Corina Amaral Viana (CE).

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A coordenadora Maria Corina Amaral Viana (CE) e a palestrante Ana Cláudia Domingues Rangel (RJ)

Dando sequencia as atividades da manhã, tivemos a abordagem de mais um tema de fundamental importância para equipe cirúrgica: Preparo do Paciente em Condições Ideais para Cirurgia Segura. A palestrante Dra. Claudia Regina Fernandes (CE), anestesiologista, foi coordenada pela colega Joseana Taumaturgo Magalhães Falcão (CE).

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A palestrante Dra. Claudia Regina Fernandes (CE)

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A coordenadora Joseana Taumaturgo Magalhães Falcão (CE) e a palestrante Dra. Claudia Regina Fernandes (CE)

A seguir, um palestrante que sempre desperta muita expectativa nos congressistas, Dr. Hipólito Souza Monte (CE), cirurgião. A coordenação foi de Michelle Morais Monteiro (CE). O palestrante com muito entusiasmo, abordou o tema: Impacto das Novas Tecnologias na Prática Cirúrgica. Dr. Hipólito traçou um paralelo entre tecnologias e o papel dos profissionais que utilizam os recursos tecnológicos, chamando a atenção para o desenvolvimento de técnica operatória com precaução, serviço de enfermagem qualificado, hospital estruturado (equipamentos/medicamentos) e, fundamentalmente, gestores atualizados. Não há tecnologia que substitua a essência do trato médico e de enfermagem na prática cirúrgica.

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Dr. Hipólito Souza Monte (CE) e a coordenadora Michelle Morais Monteiro (CE)

Um tema que jamais poderia faltar neste evento: Pontos Chaves para Prevenção e Controle da Infecção Cirúrgica. A palestrante Eugenie Desiree Rabelo Neri Viana, farmacêutica (CE), com muita didática desenvolveu o tema sob a coordenação de Waldélia Maria Santos Monteiro (CE). Para a coordenadora Waldélia, a palestrante abordou a importância da epidemiologia, motivação dos profissionais de saúde na execução de estratégias na prevenção de infecções cirúrgicas. Explanou sobre os pontos chaves na prevenção da ISC (infecção de sítio cirúrgico), como preparo da pele da equipe cirúrgica, o não uso de adornos (referência a NR32), antibioticoprofilaxia, entre outros. Finalizou enfatizando valores imprescindíveis à assistência à saúde como ética, respeito, solidariedade e co- responsabilidade.

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A palestrante Eugenie Desiree Rabelo Neri Viana (CE)

Os trabalhos do período da tarde começaram com o Simpósio do Patrocinador – ASP Johnson& Johnson, que teve como palestrante Ana Maria Ferreira de Miranda (SP). A palestrante desenvolveu o tema: Implantação de Indicadores de Qualidade e Processos na CME. A coordenação esteve sob o comando de Elaine Cristina Silva Araújo Gurgel (CE).

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A palestrante Ana Maria Ferreira de Miranda (SP)

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A palestrante Ana Maria Ferreira de Miranda (SP)

Segundo a coordenadora, “A palestrante contextualizou as questões atuais de escassez de recursos e a importância de se estabelecer e trabalhar com indicadores de qualidade. Destacou o papel da CME frente a esse contexto, propondo soluções embasadas em referencial teórico. Conceituou indicador, e por meio de exemplos, mostrou-nos a relevância da adoção de indicadores como ferramenta de gestão. Ainda nos apresentou o programa de benchmarking solutions sterile processing, que objetiva introduzir a cultura de compartilhamento de indicadores com vistas a comparações entre as CMEs na América Latina; esse programa é conhecido aqui no Brasil como Circulo de Excelência e busca melhorias segundo padrões internacionais”.

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Ivete Andrade (ASP), a palestrante Ana Miranda (SP) e a coordenadora Elaine Cristina Silva Araújo Gurgel (CE)

A seguir, a palestrante Ligia Garrido Calicchio (SP), explanou sobre: Processamento de Instrumental Complexo: Conhecimentos Necessários para o Manejo Seguro. A coordenação esteve com Fabíola Sousa de Queiroz (BA). Para a coordenadora Fabíola, “A explanação traz uma reflexão ampla sobre a missão da CME, no que concerne ao fornecimento de material seguro ao paciente e a complexidade no processamento de artigos de conformação complexa. Trouxe a necessidade de conhecermos a fundo cada etapa do processamento, desde a recepção do artigo na CME até a sua distribuição, de forma a garantir uma assistência segura. Dessa forma, a CME deve estar alinhada com o desenvolvimento tecnológico e, portanto, dispor de suas ferramentas de sobrevivência para estar plenamente estruturado e regulamentado, de forma a assumir o processamento de artigos cada vez mais complexos. Para isso, cada vez mais, torna-se necessário o aprimoramento de técnicas e de pessoal para que possa realizar o tratamento seguro desses instrumentais. A realidade aponta para protocolos inadequados ou inexistentes de processamento para esse tipo de artigo, processamentos realizados de urgência, ineficiência  de processos de limpeza e esterilização que podem acarretar danos ao paciente associados à falhas nas etapas de processamento”. Sendo assim, Ligia expõe sobre a importância de revermos nossas práticas e exigir recomendações mais claras dos fabricantes sobre a forma de realizar o processamento desses artigos, para que se possa obter processamentos seguros nas nossas CMEs e não comprometer a seguranca do paciente. Os desafios no processamentos de artigos de conformação complexa vão além de um seguimento normativo, mas soma-se a isso uma reflexão diária de “como devo processor esse artigo?”, “quais os desafios no processamento desses artigos dentro da CME?”, ”estamos utilizando os insumos corretos?”, “como podemos monitorar o desempenho de limpeza nesse tipo de artigo?” E, apesar das diretrizes atuais apontarem como padrão de excelência o aspecto “visivelmente” limpo, esse método torna-se falho quando aplicado a artigos com lumens ou compartimentos internos ou áreas articuladas. Para isso, torna-se imprescindível a padronização e validação dos processos e testes específicos de avaliação da eficácia da limpeza. Nesse sentido, é importante o registro de todas as etapas e a divulgação dos resultados aos colaboradores, para que possam participar ativamente dos processos. Nesse contexto, como podemos diminuir os riscos associados ao processamento de materiais consignados? A forma sugerida para prevenção de erros e melhoria dos processos é através da ferramenta de qualidade SCARR (Standardize/Checklist/Automate/Reduce/Redundancy), que enfoca a padronização, descrição de todas as etapas através dos POPs e automatização dos processos, redução do numero de etapas manuais e necessidade de dupla checagem). Diante de tão ampla discussão e, considerando o tema inesgotável, a palestrante semeia a semente da inquietação e fomenta o desejo de replicar essa discussão a nível de equipe nas CMEs para que possamos aprimorar nossas praticas em prol da segurança do paciente”.

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A coordenadora Fabíola Sousa de Queiroz (BA) e a palestrante Ligia Garrido Calicchio (SP)

Um tema que todos esperam ser abordado: Produtos Saneantes: Requisitos para Uso Seguro foi apresentado pela palestrante Rosa Aires Borba Messiano (DF), da Anvisa. A coordenação esteve com Sherida Karaninini Paz de Oliveira (CE). A palestrante iniciou sua apresentação conceituando saneantes, comentou sobre os aspectos legais, cuidados no uso e manuseio dos saneantes. Destacou a necessidade de descarte do detergente enzimático depois de cada uso e complementou sua apresentação  citando os problemas no processamento de endoscópio em função da inobservância de pontos importantes na utilização de saneantes.

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A coordenadora Sherida Karaninini Paz de Oliveira (CE) e a palestrante Rosa Aires Borba Messiano (DF)

Seguindo a temática anterior, o palestrante Bruno Rafael A. da Silva (SP) aborda o tema: Detergentes Enzimáticos ou Alcalinos? A química necessária para uma limpeza eficaz. O palestrante foi coordenado por Ana Paula Machado Galvão (AM). Bruno disse “ Acredito que é possível resumir da seguinte forma: Com base nos estudos e dados apresentados, como:
– Menor desgaste / melhor compatibilidade com equipamentos/ instrumentos;
– Melhor performance sob degradação de proteína – inclusive prion;
– Melhor performance de limpeza;
– Tendência mundial de substituição;
– Considera-se o detergente enzimático como ferramenta mais adequada para a limpeza de equipamentos cirúrgicos”.

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A coordenadora Ana Paula Machado Galvão (AM) e o palestrante Bruno Rafael A. da Silva (SP)

Finalizando os trabalhos do dia, mais um tema muito esperado: Evidências Sobre Prazo de Validade de Produtos Termodesinfectados e Embalados. A palestrante Carmem Eulalia Pozzer (RS) desenvolveu o tema sob a coordenação de Rebeca Cardoso Gutterres (MA). Segundo a coordenadora, “penso que conclui-se que a enfermagem através de sua prática diária, consegue através da tecnologia que está a nosso alcance mais do que imaginamos, criar e concretizar ferramentas que asseguram o exercício de nossa profissão.”

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A coordenadora Rebeca Cardoso Gutterres (MA)

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A palestrante Carmem Eulalia Pozzer (RS)

 

Acompanhe a galeria de fotos do 2º dia de palestras da 14 Jornada Norte | Nordeste

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fotos: William Junior

 

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(da esquerda para direita) Rosinha, Tetê e Kelma

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(da esquerda para direita) Nadja, Iolanda, Ligia e Rosinha

 

E, depois de um dia de trabalho, nosso merecido momento de descontração entre amigos e festa de confraternização entre palestrantes, organizadores e representantes de empresas que apoiaram a jornada.

Um abraço,

Ana Miranda

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(da esquerda para direita) Tetê, Suzana, Fabianne, Luciana, Priscila, Ana Miranda e Ana Paula

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(da esquerda para direita) Tetê, Erica, Virgínia, Glaucya e Malu

 

Enf. Ana Miranda
Diretora Executiva Portal NasceCME