Este é um assunto que encontra divisões entre os autores. De um lado alguns recomendam o uso de embalagens duplas em artigos de conformação irregular e de tamanhos grandes (PADOVEZE, DEL MONTE, 2003), do outro lado alguns atentam para o motivo atribuído pelo Estabelecimento de Assistência à Saúde (EAS) para uso da mesma, uma vez que acreditam que pacotes com diversos artigos devem ser embalados de maneira que possam ficar contidos durante a abertura, e não sejam atirados para fora durante o processo colocando em risco a área estéril (FOX, 2005). Para a AORN não existe a necessidade de embalar duplamente os pacotes em papel grau cirúrgico com filme plástico de forma rotineira para o processo de esterilização, mas recomenda seu uso para assegurar a transferência asséptica de pacotes com diversos artigos (AORN, 2007). A embalagem dupla seqüencial é recomendada por dificultar a penetração de microorganismos e permitir a transferência asséptica com facilidade. Porém, embalagens duplas soldadas de polipropileno asseguram a mesma proteção quando seguidas as recomendações dos fabricantes (AORN, 2007).
EXISTE A NECESSIDADE DE EMBALAR DUPLAMENTE TODOS OS MATERIAIS?
EXISTE A NECESSIDADE DE SE COLOCAR INDICADORES QUÍMICOS EM TODOS OS PACOTES QUE SERÃO ESTERILIZADOS?Esterilização por óxido de etileno
Comentários
1º Prêmio NASCECME
Ana Miranda

Especialista em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazanese; Pós-Graduada em Enfermagem Médico Cirúrgica pela Unifesp; Autora do Guia “Limpeza sobre Materiais Cirúrgicos Complexos” e do livro “Teoria e Prática na Prevenção da Infecção do Sítio Cirúrgico”; Presidente Executiva do Portal NasceCME e da Revista NasceCME Magazine.
Fique Atualizado(a)
Receba informações sobre cursos, palestras e novidades em seu e-mail.