ESTREIA: Colunista Anacris Mancussi – “Em tempos de comunicação virtual, a imagem é tão real”

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Collection of different many happy smiling young people faces caucasian women and men. Concept business, avatar
Imagem Pessoal: A sua marca reflete quem você é? | Foto: DepositPhotos

A nossa reputação e como nos apresentamos, contribuem para o modo como somos percebidos pelas outras pessoas. Nós é quem controlamos a forma como as pessoas nos identificam por meio da nossa marca pessoal. Em ambientes profissionais, tudo em relação a nós: como nos sentamos, falamos, nos vestimos, como lidamos com as pessoas, tudo isso cria a nossa marca. A sua marca reflete precisamente quem você é?

A consultora de imagem pessoal, corporativa-empresarial e visagista, Anacris Mancussi, também é enfermeira e professora aposentada da Escola de Enfermagem da USP e, a partir de agora, todo o mês, Anacris assina o novo espaço de colunistas do Portal NasceCME, para falar sobre consultoria de imagem.

Boa leitura!

“Em tempos de comunicação virtual, a imagem é tão real”

Por Anacris Mancussi
Consultora de Imagem e Visagista

Nos momentos atuais, quando a comunicação e o acesso aos conteúdos, temas, assuntos e pessoas são tão dinâmicos, interativos e em tempo real, a imagem pessoal e profissional desponta com impacto crítico e explosivo.

Lembra-se da expressão ou da máxima que diz: “a primeira impressão é a que fica” ou, “são necessários, pelo menos, cinco segundos para escanear uma pessoa“. Que incrível, porque, de fato, “a primeira impressão é a que fica”, tem importância fundamental e é difícil reverter a impressão.

Traz consigo uma série de mensagens sobre nós, uma rica bagagem.

Será que sabemos quais as mensagens, informações subliminares que estamos emitindo?

Um olhar, meio sorriso, cor dos cabelos, penteado, roupas, acessórios, postura, gestual, um conjunto magnífico de sinais. Um verdadeiro acervo pessoal.

A imagem pessoal vem por meio do rosto em um complexo arranjo entre suas linhas e expressões, pelos cabelos, suas cores, texturas e tamanho, vestimenta, maquiagem, corpo, biotipo e acessórios.

Enfim, a que viemos? Outra lista de perguntas tenta decifrar este código único que está, dinamicamente, impresso em cada um de nós.

E aí vem: de que maneira nos vemos? Como interpretamos a compreensão do outro sobre nós? Conseguiríamos identificar quais características mais gostamos em nós e quais delas não gostamos? Quais são indiferentes e por quê?

Como minimizar o negativo e ressaltar o positivo? Quais as mensagens que gostaríamos de passar por meio da nossa imagem?

Reagimos emocionalmente às cores, formas e linhas que, no conjunto da obra, percebemos no rosto, nas sobrancelhas, na barba, no corte de cabelos, feições, expressões, acessórios.

Os cinco a dez primeiros segundos causam uma forte impressão. Vem com a definição da identidade pessoal e profissional para os demais, bem como estes mesmos reagem a essa imagem.

O autoconhecimento promove o encontro entre a imagem interior (auto imagem) e a exterior. É quando dizemos.” “Essa(e) sou eu!!”

Identificamo-nos, reconhecemos, percebemos, delineamos até as nossas habilidades.

Vemo-nos e expressamos nossas qualidades e atributos positivos, reconhecendo os vulneráveis.

Com isso, transparecem a autoconfiança, autoestima, entusiasmo e segurança.

A imagem deve ser autentica a expressão genuína da personalidade. Caso contrário, ou quando se expressa algo que não se relaciona ou conecta a personalidade, ou a nossa essência, causa-nos insegurança.

Então as mensagens que transmitimos estão de acordo com a imagem que carregamos.

Aliadas a imagem, estão as habilidades. E então, vem outra consideração que se refere ao profissional, ou seja, somos o que fazemos e não o que dizemos.

Atitudes, lá estão elas impressas na nossa imagem.

Podemos descrever com tamanha riqueza de detalhes sobre nós ou o que fazemos, mas as ações, as atitudes, revelam muito da nossa essência, reforçando as mensagens primordiais oriundas da nossa imagem.

No nosso desenvolvimento ou ao longo de parte da nossa vida, vamos aprendendo a compor nossa imagem, nossos estilos. No que se refere ao vestir-se e ao uso de vestimentas e de arrumação pessoal, vem do nascer, quando nossos pais ou responsáveis, escolhem as cores, texturas, estampas, roupas, cabelos e calçados que vamos usar no nosso dia a dia, conforme o conjunto de referências deles.

Pela combinação de inúmeros fatores intrínsecos e extrínsecos, aprendemos a nos vestir e compor para nos apresentarmos a nós mesmos, identificar e desenvolver o nosso conjunto de referências, estilos, gostos.

A forma como nos apresentamos é um dos canais mais impactantes de comunicação, ativado antes de emitir qualquer frase, palavra, gesto, cumprimento… aqueles “cinco a dez segundos”.

Será que em uma entrevista de emprego, teste, reunião ou prova prática, mostramos a nossa marca pessoal, a que viemos, o que fazemos, quem somos e o que almejamos?

As pessoas e profissionais ficariam interessados no profissional que somos e no que temos a contribuir e oferecer?

Aprender a usar a nossa imagem de forma estratégica é desenvolver a nossa marca pessoal.

Cabe a nós, neste mundo de conexões velozes, o gerenciamento da nossa imagem pessoal e profissional, seja presencial, virtual, descrito no currículo, no trabalho e até na fotografia comercial ou 3×4.

É preciso rever conceitos, formas e significados para a nossa vida profissional e, vestir-se, por exemplo, é uma das formas de se comunicar e relacionar pessoal e profissionalmente.

Assim, que a nossa imagem possa falar muito bem de nós, aliada aos nossos atributos e valores, formando assim, a nossa marca.

Qual o nosso diferencial num mundo de destaques?

Anacris Mancussi

Instagram: @anamancussi

E-mail: anacrisbrasil8@gmail.com

Facebook: Anacris Mancussi Consultoria de imagem

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