Autoridades da Área de Saúde Estudam Possível Relação entre Vírus da Zika e Microcefalia

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) diz estar a par dos relatórios sobre o aumento do número de bebês nascidos com microcefalia (tamanho do crânio menor que o normal) no Brasil. O Ministério da Saúde (MS) do Brasil diz que está preocupado com uma possível relação entre a epidemia do vírus da Zika e o aumento do número de bebês nascidos com microcefalia.

Existem muitas causas para a microcefalia em bebês (por exemplo; infecções que a mãe pode adquirir durante a gravidez, anomalias genéticas, exposição a substâncias tóxicas durante a gravidez). Por conta disso, as autoridades de saúde dizem que levará tempo para se determinar a causa da microcefalia nos casos relatados no Brasil.

A partir de outubro de 2015, o Ministério da Saúde brasileiro recebeu relatórios sobre um aumento no número de bebês que nascem com microcefalia. O número de casos de microcefalia são cerca de 10 vezes mais elevado que o que se vê normalmente no país em um ano. Algumas amostras de bebês com microcefalia testaram positivo para infecção pelo vírus da Zika, mas vários bebês afetados também apresentaram resultados negativos utilizando o mesmo teste.

O CDC diz não ter conhecimento de quaisquer relatórios publicados sobre aumento do número de microcefalia associado a outras doenças virais semelhantes (flavivírus, por exemplo) transmitidas por mosquitos.

O Brasil registrou seu primeiro caso de doença pelo vírus da Zika em maio de 2015. Desde então, o vírus se espalhou e causou infecções em vários estados brasileiros e outros países da América Latina.

O CDC recomenda que todas as pessoas, especialmente gestantes, que estejam viajando para o Brasil e outras áreas na América Latina, tomem precauções para evitar picadas de mosquito a fim de reduzir o risco de infecção pelo vírus da Zika, e outros vírus transmitidos por mosquitos, como dengue e chikungunya.

Em 4 de janeiro de 2016, o Ministério da Saúde do Brasil providenciou à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e à Organização Mundial da Saúde (OMS), um relatório epidemiológico sobre o aumento de casos de microcefalia no país.

Em 2 de janeiro de 2016, 3.174 casos suspeitos de microcefalia, incluindo 38 mortes, foram identificados a nível nacional. Os casos estão distribuídos em 684 municípios de 21 estados.

Embora as investigações estejam em andamento para averiguar a relação entre a infecção pelo vírus da Zika durante a gravidez e o aumento de casos de microcefalia, a informação está sendo compartilhada com os Estados membros da OPAS/OMS para aumentar a conscientização da situação, e alertar os países para eventos semelhantes em seus territórios.

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